A Representação Regional Nordeste do
Ministério da Cultura (MinC) termina 2013 fazendo um balanço de suas ações,
pontuadas pelo fomento à uma participação mais ativa da sociedade civil na
construção de políticas públicas culturais. Além de reforçar e disseminar os
programas do Ministério, a RRNE também atuou com foco no âmbito local, abrindo
sua sede para debates, oficinas, exposições e mostras de audiovisual.
A casa de todos os
segmentos culturais passou por mudanças logo nos primeiros meses do ano, com a
chegada do potiguar Gilson Matias à frente da chefia. Conhecido pelo seu
trabalho na educação e nos movimentos sociais do Rio Grande do Norte, procurou
pautar seu trabalho na RRNE com o incentivo à ações de capacitação e
valorização da produção nordestina em diversos segmentos. “Educação e cultura
são indissociáveis. A primeira nos dá condições de descobrir, valorizar e fruir
a segunda, que por sua vez, nos dá uma leitura crítica e ao mesmo tempo
delicada de nossos hábitos, nossa história, nossos anseios”, diz.
Sob o primeiro ano de sua gestão, foram realizadas quatro oficinas de implementação de sistemas de cultura (RN, CE, MA e PE), além do atendimento diário sobre o Sistema Nacional de Cultura na própria sede; orientação a editais e demais ações do MinC, como o Cultura 2014 para a Copa do Mundo. A mobilização em torno do evento esportivo mais importante do próximo ano levou a RRNE a percorrer todo o Nordeste, numa ação estratégica que atendeu somente no segundo semestre, 36 cidades, entre capitais e os principais polos do interior dos estados, a fim de integrar municípios circunvizinhos na disseminação da informação.
Sob o primeiro ano de sua gestão, foram realizadas quatro oficinas de implementação de sistemas de cultura (RN, CE, MA e PE), além do atendimento diário sobre o Sistema Nacional de Cultura na própria sede; orientação a editais e demais ações do MinC, como o Cultura 2014 para a Copa do Mundo. A mobilização em torno do evento esportivo mais importante do próximo ano levou a RRNE a percorrer todo o Nordeste, numa ação estratégica que atendeu somente no segundo semestre, 36 cidades, entre capitais e os principais polos do interior dos estados, a fim de integrar municípios circunvizinhos na disseminação da informação.
A participação
popular na construção de políticas públicas foi prioridade para a equipe do
MinC Nordeste, que acompanhou 86 conferências municipais de cultura ao longo da
região, e sete conferências estaduais, enviando servidores e consultores no
atendimento a gestores e representantes dos mais diversos segmentos artísticos.
O destaque vai para a força-tarefa na 3ª Conferência Nacional de Cultura,
realizada em Brasília, DF, em novembro. “Nosso trabalho rendeu frutos, ficamos
muito felizes de ver que a região Nordeste foi a maior representante do
encontro, com 31% dos presentes”, afirma o chefe da RRNE Gilson Matias, que
comemora a mobilização crescente da classe artística: “Este é o maior evento da
cultura nacional, e não estaríamos aqui se não fosse pelo esforço conjunto com
artistas, produtores culturais e gestores comprometidos com o fortalecimento
das expressões culturais brasileiras”, conclui.
Para promover uma maior apropriação dos direitos culturais pelos cidadãos, o Minc Nordeste levou a diversas cidades oficinas de orientação às ações de fomento a diversos setores, com destaque para os encontros do Edital Cultura 2014 e Edital Funarte de Ocupação dos CEUs, realizados em todos os estados da região, preparando a sociedade civil para o envio de propostas culturais a serem executadas durante a Copa do Mundo e nos Centros de Artes e Esportes Unificados. “Acredito que o esforço conjunto com todos os órgãos ligados à cultura impulsionou o nosso alcance, no sentido de proporcionar aos cidadãos a devida fruição de seus direitos culturais”, afirma o Chefe Substituto da RRNE Lúcio Rodrigues.
Entre os parceiros que contribuíram com o MinC Nordeste em 2013, estão as secretarias estaduais e municipais, que se mostraram alinhadas ao Plano Nacional de Cultura, ao articular encontros e disseminar a importância de trabalhar os potenciais culturais como ferramenta de crescimento e desenvolvimento social. No âmbito nacional, o MinC Nordeste contou com a colaboração de órgãos como a Fundação Nacional de Artes (Funarte); a Secretaria de Cidadania e Diversidade Cultural (SCDC); a Secretaria de Fomento e Incentivo à Cultura (SEFIC); Pontos de Cultura e os diversos colegiados setoriais.
Para promover uma maior apropriação dos direitos culturais pelos cidadãos, o Minc Nordeste levou a diversas cidades oficinas de orientação às ações de fomento a diversos setores, com destaque para os encontros do Edital Cultura 2014 e Edital Funarte de Ocupação dos CEUs, realizados em todos os estados da região, preparando a sociedade civil para o envio de propostas culturais a serem executadas durante a Copa do Mundo e nos Centros de Artes e Esportes Unificados. “Acredito que o esforço conjunto com todos os órgãos ligados à cultura impulsionou o nosso alcance, no sentido de proporcionar aos cidadãos a devida fruição de seus direitos culturais”, afirma o Chefe Substituto da RRNE Lúcio Rodrigues.
Entre os parceiros que contribuíram com o MinC Nordeste em 2013, estão as secretarias estaduais e municipais, que se mostraram alinhadas ao Plano Nacional de Cultura, ao articular encontros e disseminar a importância de trabalhar os potenciais culturais como ferramenta de crescimento e desenvolvimento social. No âmbito nacional, o MinC Nordeste contou com a colaboração de órgãos como a Fundação Nacional de Artes (Funarte); a Secretaria de Cidadania e Diversidade Cultural (SCDC); a Secretaria de Fomento e Incentivo à Cultura (SEFIC); Pontos de Cultura e os diversos colegiados setoriais.
CONSULTORES DA
UNESCO
Através da
Secretaria de Articulação Institucional do Ministério da Cultura (SAI/MinC),
foi realizado em 2013 uma nova seleção de consultores através do Projeto de
Cooperação Técnica Internacional com a Organização das Nações Unidas para
Educação, Ciência e Cultura (Unesco). O objetivo é orientar, por meio de
assistências técnicas, os estados e municípios para as diretrizes e moldes do
Sistema Nacional de Cultura (SNC).
Reforçando a equipe
através da consultoria de estados e municípios para a adesão e orientação do
Sistema Nacional de Cultura e os eventos integrantes da III Conferência
Nacional de Cultura, os consultores Renato Remígio (Paraíba, Rio Grande do
Norte e Ceará), Vânia Brayner (Alagoas e Pernambuco) e Cristina Vale (Piauí e
Maranhão) foram responsáveis, durante o contrato de 365 dias, para atuar dentro
da abrangência administrativa da Regional Nordeste.
SALA NORDESTE
A Sala Nordeste, espaço
mantido em um convênio com a Funarte, a Prefeitura da Cidade do Recife e o
Centro Cultural Banco do Nordeste, recebeu artistas contemplados pelos editais
de Artes Visuais. O espaço evidencia a vocação cultural do Bairro do Recife,
contribuindo para a revitalização da localidade, onde estão concentrados
diversos equipamentos culturais. Direcionada para as Artes Visuais, incluindo
Design, Fotografia, Moda e Arte Digital, a sala tem por objetivo difundir obras
da produção recente, de caráter experimental e cujo histórico considere a
interface das linguagens adequadas ao perfil do espaço.
As mostras “O
Melhor dos Mundos Possíveis”, “Âmago” e “Retrospectiva Braz Marinho”
representaram importantes oportunidades para a apreciação turística para o
bairro do Recife Antigo, que dentro do perímetro da ilha, explora o valor
histórico agregado a um epicentro de produção e difusão cultural,
potencializado através espaços como Instituto Cultural do Banco Santander, Paço
Alfândega, Sinagoga Kahal Zur Israel, Centro Cultural dos Correios, Escola de
Arte e Tecnologia – Oi Kabum, Torre Malakoff, Centro Apolo-Hermilo, entre
outros que ainda estão em fase de implementação, como o Centro Cultural da
Caixa Econômica Federal e o Paço do Frevo.
No mês de setembro
e outubro, a Sala Nordeste recebeu a exposição “O Corpo na Arte Africana,
abordando questões relacionadas a arte, ciência e saúde. Realizada pela
Friocruz Pernambuco e composta por 140 obras produzidas por 50 etnias daquele
continente, a mostra foi dividida em cinco módulos: “Corpo individual &
Corpos múltiplos”; “Sexualidade & Maternidade”; “A modificação e a
decoração do corpo”; “O corpo na decoração dos objetos”; e “Máscaras como
manifestação cultural”. A mostra representou o evento mais visitado do ano, com
mais de 1.200 visitantes em seus 41 dias de exibição.
Outra ação
importante foi a parceria da Funarte Nordeste na retomada de uma das mais
importantes mostras de artes visuais do Nordeste, o Spa das Artes, cuja última
edição se deu em 2011. A exposição “Como
Produzir singularidades?”, com ação artística de colagem ao vivo, do goiano Wolney Fernandes e o
pernambucano Roberto Guerra. As Oficinas Desafios Contemporâneos também foram
trazidas à região, com debates e oficinas abertas ao público, que puderam
usufruir de técnicas e provocar questionamentos a
respeito dos rumos tomados pela arte contemporânea, e suas aplicações na
relação do homem consigo mesmo e o espaço que ocupa.
Além da
administração da Sala Nordeste e suas respectivas programações, a Funarte
Nordeste promoveu eventos e encontros que colaboraram com o exercício funcional
das linguagens culturais nordestinas. Uma delas foi a Mostra Nordeste de Artes
Visuais, localizada no Museu Murillo La Greca, no Recife. O objetivo era
incentivar a circulação de produções e contribuir com o intercâmbio cultural
entre artistas, público e entidades voltadas ao setor. Segundo o representante
da Funarte no Nordeste, Naldinho Freire, a realização da mostra serviu para
reforçar a eficácia da articulação no segmento das artes visuais. “Quando
queremos saber o que está correndo por fora do circuito, recorremos a outros
autores e nomes importantes de cada região, para que nos ponham a par das
novidades.”, explica Naldinho.
Fechando
o ciclo de 2013, a Funarte trouxe para o Nordeste mais uma etapa dos Seminários
Desafios Contemporâneos, reunindo nomes de destaque em diversas linguagens, com
debates abertos ao público. Os encontros foram realizados entre os dias 10 e 12
de dezembro, na sede da RRNE sob o mote “Visualidades e Transversalidades”. O encontro teve a importância na
promoção da reflexão sobre a prática das artes contemporâneas, construindo
pontes entre as diversas linguagens, além de reforçar a integração entre os
artistas, que podem fortalecer sua presença na formulação de políticas públicas
em artes visuais.
APOIO AO
AUDIOVISUAL
Aproveitando o
forte escoamento de obras independentes ao longo dos estados, a RRNE promoveu
mostras temáticas para exibição em seu Cine É Proibido Cochilar, oferecendo
exibições gratuitas às quartas-feiras, sempre às 19h. Em janeiro, o cineclube
da Regional Nordeste abriu a programação anual com o documentário “Assim era a
Atlântida”, de Carlos Manga e Sílvio de Abreu. A obra documentava trechos dos
filmes que sobreviveram a um incêndio nos estúdios da empresa, em 1952, e a
inundação em seus depósitos, em 1971. No mesmo mês, a sala exibiu a película
“Ciclo do Recife, produzido pela Fundação Joaquim Nabuco. O vídeo tratou da
produção cinematográfica dos anos 20 na capital pernambucana, uma grade de projeções
voltada a homenagem do clássico cinema antigo.
O principal
objetivo está na valorização das obras brasileiras, visando o contexto
histórico e social da região nordeste. A maior parte do acervo faz parte da
Programadora Brasil, setor do MinC responsável pelo catálogo e licenciamento de
títulos para livre exibição em pontos de projeção. Importantes filmes, como o
Sargento Getúlio e Edifício Master, marcaram a programação do cineclube com
sucesso de público. Além da imensa grade de obras consagradas, o cineclube “É
Proibido Cochilar” disponibilizou a sala de exibição para produtores
independentes. Foi o caso do cineasta recifense “KK” e seus três curtas
inspirados na subjetividade das imagens em movimento: “Revém Natura”,
“Akamarjen” e “Ser tão Água”).
Ampliando o espaço
do audiovisual para proponentes da região, o Cine É Proibido Cochilar também
abriu as portas para os curtas-metragens, trazendo discussões e debates com os
cineastas e críticos da área. A primeira mostra aconteceu entre os meses de março
e maio com os Curtas de Pernambuco. O objetivo era incentivar a cultura deste
setor através do contato com obras consagradas do cinema pernambucano, além de
possibilitar o surgimento de novos talentos. O evento conseguiu trazer nomes
conhecidos; como Lula Gonzaga, pioneiro do cinema de animação do estado; e
Alexandre Ganizé, protagonista do filme o “Rap do Pequeno Príncipe”.
Descentralizando as
películas nordestinas, o cineclube iniciou durante o segundo semestre a Mostra
Paraíba de Cinema, exibindo entre os meses de setembro e outubro uma ampla
programação de curtas metragens, sendo oito produções catalogadas pelo Prêmio
Linduarte Noronha 2009 e sete obras independentes. Em outubro, mês consagrado
pela celebração da consciência negra, a equipe responsável teve a iniciativa de
criar a mostra “Cinema Negro dos anos 70”, retratando temas como desigualdade
racial, cultura e religiosidade afro-brasileira.
Com isso, o público
teve a oportunidade de assistir títulos raros que se tornaram referência para a
cinematografia brasileira, como “Vida Nova por Acaso”, de Odilon Lopez (1970);
“Compasso de Espera”, de Antunes Filho (1973); “Na Boca do Mundo”, de Antônio
Pitanga (1976); e “As Aventuras Amorosas de um Padeiro”, de Waldir Onofre
(1975). Em uma análise geral, a RRNE faz um balanço de 52 obras exibidas
durante 32 dias de exibição ao longo do ano. Uma média anual de 25 pessoas por
sessão, levando em consideração o limite máximo de 60 cadeiras disponíveis no
auditório da RRNE. Abrangendo as mais diversificadas linguagens audiovisuais, o
Cine É Proibido Cochilar obteve um público com mais de 800 pessoas, uma forte
iniciativa para a resistência contra as películas comerciais do século XXI.
MINC NAS REDES
No dia 16 de abril de 2013, a RRNE inaugurou
a fanpage no Facebook para ampliar o campo de interação entre proponentes,
gestores, artistas e demais interessados na construção de políticas públicas
culturais. Em menos de um ano a página se tornou a mais popular dentre as
regionais do MinC, obtendo 1.389 curtidas e mais de 500 mil visualizações. A
estratégia foi baseada na diversidade de usuários e suas preferências
individuais, possibilitando uma grande imersão de internautas para o conteúdo
político cultural.
De acordo com o
Chefe da Representação Regional Nordeste, Gilson Matias, a entrada da RRNE no
Facebook foi um caminho natural a ser seguido, visto que a rede social agrega
um número crescente de usuários brasileiros. “É de suma importância que o
Ministério promova um encontro com o cidadão e o informe acerca de suas
políticas, programas e projetos. Portanto, estar presente em uma plataforma que
concentra a maioria dos internautas brasileiros, significa estabelecer uma
relação ainda mais próxima e de acordo com os princípios básicos de
articulação”, afirma.
A fanpage no
Facebook vem somando esforços durante nove meses com às outras redes onde o
MinC Nordeste já atua, como o vídeo blog da RRNE (http://youtube.com/ mincnordeste) e o
Twitter da Regional (www.twitter.com/mincnordeste) .
O blog oficial da regional (http://culturadigital.br/ mincnordeste/) sofreu alterações ao longo do ano, se
adaptando as versatilidades do mundo digital, reformulando layouts e inserindo
novas plataformas de hipermídia, como galeria de vídeos e fotos, além de contar
um acervo literário com edições online do Ministério da Cultura. Toda essa
modificação garantiu a permanência pela terceira vez consecutiva como o website
mais acessado dentre os endereços hospedados no servidor do http://culturadigital.br/
EQUIPE E PRESTAÇÃO DE SERVIÇO
Com isso, a RRNE
termina o ano de 2013 com uma grande ação deprestação de serviço aos cidadãos.
O atendimento atualmente está segmentado e distribuído entre a sua equipe,
através de José Gilson Matias Barros (chefe da RRNE), Lúcio Rodrigues ( Chefe
substituto e responsável por informações sobre a adesão ao Sistema Nacional de
Cultura (SNC) e elaboração dos Planos Municipais e Estaduais de Cultura),
Teresa Huang (Usinas Culturais, Praças do PAC e Espaços Mais Cultura), os
assessores Nilton Valença e Isabela Lucchesi (fomento e incentivo à cultura,
Programa Cultura Viva), Roberto Azoubel (Livro, Leitura e Literatura, Economia
Criativa e Audiovisual), Fernanda Matos (Cooperação MinC / MEC), Reinaldo
Freire (Funarte Nordeste), Luiz Carlos Oliveira, Maria Lúcia Amorim e Silvestre
Filho (administrativo), Álvaro Júnior e Juliano da Hora (comunicação).
Informa Assessoria de Comunicação MINC
Nordeste – RRNE.
Foto/arte: Reprodução/divulgação.
Excelente!
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