Na última quarta-feira (4),
encerrou-se o 14º Fest Aruanda do Audiovisual Brasileiro. Marcado pela
diversidade de temas e gêneros, o festival celebrou o centenário do cinema paraibano por meio de homenagens, debates, oficinas
e mostras que consagraram a produção audiovisual da Paraíba, com um total de 20
prêmios – dois deles, nas categorias principais das duas mostras competitivas.
Com um público recorde de sete mil espectadores, o Fest Aruanda já se prepara
para a sua 15ª edição, cuja data foi anunciada na solenidade de encerramento:
será entre os dias 3 e 9 de dezembro de 2020.
“Entre os homenageados, teremos a jornalista e crítica de cinema Maria do Rosário Caetano. Ela está
conosco desde o primeiro Fest Aruanda, é a madrinha do festival, e agora estará
no seleto grupo de ‘aruandeiros’ a receberem essa comenda especial”, adiantou o
coordenador e diretor executivo do festival, o professor Lúcio Vilar. O evento,
que contou com a chancela da UFPB e o patrocínio da Energisa, da Cagepa e do
Armazém Paraíba – via Lei Federal de Incentivos, do Ministério da Cidadania –,
manterá, em 2020, a parceria com o Cinépolis Manaíra Shopping e contará com os
mesmos patrocinadores (a novidade deste ano, e que seguirá no próximo, foi a
participação da Cagepa no patrocínio). “Um evento desse porte não seria
possível sem essa união de forças”, disse Lúcio, em agradecimento.
O festival aconteceu do dia 28 de novembro ao dia 4 deste mês, em
atividades que se dividiram entre o Hotel Aram Beach & Convention e a sala
9 do Cinépolis. Nesse período, foram exibidos cerca de 60 filmes (curtas e
longas-metragens, tanto os que competiram quanto os que foram apresentados em
sessões especiais) e realizados nove debates, seis lançamentos de publicações,
quatro painéis e duas oficinas – acompanhados de perto por diretores,
produtores, cinéfilos, pesquisadores e jornalistas. Um sucesso, segundo Lúcio.
“Além disso, a primavera do cinema paraibano,
tão festejada ano passado, mostrou que continua viva, com a premiação do longa
‘Desvio’, de Arthur Lins, triunfando pelas mãos do Júri Oficial”, acrescentou.
Espaço de reflexão – O festival também teve
manifestações espontâneas de produtores e realizadores diante das incertezas e
ameaças ao segmento audiovisual. “São questões pertinentes e urgentes, que
precisam de visibilidade – e o festival cumpre o seu papel, como espaço de
reflexão, ao abrigar tais manifestações”, ressaltou Lúcio Vilar. No final,
segundo ele, o saldo do festival foi muito positivo. “Sou suspeito pra falar,
mas, a partir do que tenho lido e ouvido, posso afirmar que tivemos um festival
com seleção primorosa de curtas e longas, tanto locais quanto nacionais, e que
realizamos uma edição que fez jus à celebração do centenário do cinema paraibano”, avaliou.
Fonte: Assessoria de Imprensa
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