O Prêmio Cabíria divulga as inscrições de sua próxima edição: de 15
de junho a 31 de julho através do site www.cabiria.com.br. O quinto ano da
iniciativa, destinada a celebrar e incentivar o protagonismo de mulheres no
audiovisual, traz novidades como a criação da categoria “piloto de série
documental”, além das já existentes: “longa de ficção”, “argumento
infantojuvenil de longa de ficção” e “piloto de série de ficção”. Os roteiros e
argumentos inscritos precisam ser de autoria feminina ou escritos em coautoria
com roteiristas mulheres. Além disso, as narrativas devem contar com ao menos
uma protagonista feminina. A temática é livre.
Outra
novidade é a transformação da premiação da categoria “longa de ficção” em um
laboratório que irá contemplar os cinco projetos finalistas. A primeira
colocada também passará a integrar a rede de talentos do Projeto Paradiso,
instituição que investe em formação profissional e geração de conhecimento.
Na
categoria “argumento infantojuvenil de longa de ficção”, criada na edição
passada, o laboratório de projetos será ampliado e contemplará quatro projetos
– no ano anterior, foram apenas dois. Nas demais categorias, as finalistas
receberão credenciais para participação em eventos relevantes do setor
audiovisual, além de consultorias.
Numa
postura afirmativa do Prêmio Cabíria, cada categoria
celebrará premiações para roteiristas negras e indígenas, o que não implica que
mais profissionais negras e/ou indígenas não sejam contempladas, mas garante
suas participações.
A
premiação é parte do Cabíria Festival –
Mulheres & Audiovisual, que em sua primeira edição, em novembro de 2019,
ocupou diversos espaços do Rio de Janeiro com exibição de longas e
curtas-metragens, além de debates, painéis, oficinas e palestras sobre
narrativa audiovisual, diversidade, representatividade e equidade de gênero no
setor. Este ano, o evento se prepara para uma edição digital, com data a
confirmar no segundo semestre.
"É
muito bom poder anunciar a realização da quinta edição do Cabíria -
Prêmio de Roteiro. Ainda mais com seu alcance ampliado pela inclusão de mais
uma categoria na premiação. Em um momento tão delicado como este que estamos
vivendo, isso só é possível por conta de relevância do projeto e do apoio dos
parceiros já confirmados”, comemora Marília Nogueira, idealizadora do
Prêmio Cabíria.
Para as
inscrições até dia 10 de julho, a taxa tem valor
promocional de R$50. De 11 a 31 de julho, será a tarifa
regular de R$80. Até dia 15 de julho, roteiristas
negras, indígenas e mulheres trans poderão requisitar inscrições gratuitas,
conforme regulamento exposto no site oficial do Prêmio Cabíria.
O
Prêmio Cabíria conta com o apoio do Projeto
Paradiso, Vídeocamp, Série Lab, FRAPA (Festival do Roteiro Audiovisual de Porto
Alegre) e ROTA (Festival do Roteiro Audiovisual). Outras parcerias ainda estão
sendo fechadas.
Sobre
o Prêmio Cabíria
Idealizado
por Marília Nogueira sob o lema “Por mais mulheres nas telas e atrás das
câmeras”, o Prêmio Cabíria foi lançado em 2015.
Seu nome resgata uma célebre personagem de Federico Fellini no filme “Noites
de Cabíria”, eternizada pela atriz Giulietta Masina.
Sua criação colocou em pauta três objetivos principais: estimular roteiristas a
criarem histórias com protagonistas mulheres relevantes, diversas e
inspiradoras; converter o prêmio em um selo de qualidade para os projetos
premiados, visando a ampliação das suas chances de encontrar financiamento e
chegar às telas; e contribuir para o aumento de oportunidade e visibilidade a
roteiristas mulheres. Em suas quatro edições (2016-2019), o prêmio recebeu
inscrições de 427 roteiros protagonizados por mulheres, realizou duas
bem-sucedidas campanhas de financiamento coletivo e distribuiu R$ 40 mil
em prêmios.
Em 2019, o
primeiro lugar na categoria “longa-metragem” foi para Rafaela Camelo, pelo
filme “Sangue do meu sangue”. O segundo lugar para Sofia Federico, com o longa
“Tempo meio azul piscina”, e o terceiro para Caroline Biagi por “O Sol e o
Peixe”. Na categoria “piloto de série”, o prêmio principal foi para Gautier
Lee, por “PMS: Post Motherhood Sisters”. O segundo lugar para Alessandra
Pajolla e Renata Lago, por “O Silêncio das Flores”, e o terceiro para Juliana
Benetti Victoria, por "SQN 402". Na categoria “argumento
infantojuvenil”, as vencedoras foram Marina Luísa da Silva, com “Cora”, e
Beatriz Crespo, com “Martina no Futuro”.
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Laranjeiras
Filmes
Foco na produção criativa de conteúdos originais e projetos audiovisuais que conciliem excelência estética, impacto social e potencial de comunicação. Com sede no Rio de Janeiro, aberta para o mundo, a produtora, sob as perspectivas de renovação de processos produtivos e no impulsionamento de novas vozes, se organiza em dois núcleos: a Laranjeiras Filmes atende demandas de perfil executivo, consultivo e gerencial de projetos, enquanto o selo Fruto Conteúdo é direcionado para o desenvolvimento criativo e estratégico de conteúdos para todas as mídias e telas. Acredita nos potenciais transformadores da soma de experiências plurais e do trabalho colaborativo para a realização de projetos relevantes, diversos e inspiradores. www.
Fonte: Assessoria de Imprensa
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