Natureza, história, preservação ambiental, música e artes
cênicas. O 1. Festival Concertos na
Serra apresenta uma série de recitais de
música clássica realizada em clima intimista no interior do espaço centenário
da Igreja Santa Clara, construção de 1917 tombada pelo Patrimônio Histórico e
que integra o recém-criado Espaço Japi – Cultura e Meio Ambiente, no coração da
na Serra do Japi, em Jundiaí, área de proteção ambiental. Este será o
cenário de oito apresentações musicais pensadas especialmente para o espaço,
que acontecerão em duas semanas, de 11 a 14 e março e de 18 a 21 de
março, de quinta a sábado, 20h e domingo, 17h. De graça. Transmissão online e gratuita via Youtube pelo link abaixo - https://www.youtube.com/
A
ideia de criar no local um espaço cultural, por iniciativa dos atores e
diretores teatrais Carla Candiotto e Rodrigo Matheus, vem ao encontro da
trajetória de 50 anos da Escola de Música de Jundiaí, representada pela
maestrina Claudia Feres, curadora e diretora artística do festival, que assina
ainda a direção geral e a concepção. A direção cênica do festival é de Carla
Candiotto e a gestão do projeto é do músico e cantor Fábio Vianna Peres, que
integra a programação. Completam a equipe de criativos Marco Lima na direção de
arte e Wagner Freire na iluminação.
“Os
gestores do Espaço Japi - Cultura e Meio Ambiente, Carla Candiotto e Rodrigo
Matheus, me convidaram para idealizar projetos musicais para o espaço. Comecei
a elaborar alguns quando surgiu o Proac Expresso LAB, permitindo que
realizássemos o 1º Festival Concertos na Serra em parceria com EMJ”, conta
Cláudia. Para dar corpo ao projeto musical, a curadora e diretora artística
incluiu na ficha técnica direção cênica, iluminação e direção de arte,
respectivamente, Carla Candiotto, Wagner Freire e Marco Lima. “Acredito que
estes profissionais irão trazer um olhar para a cena de música de concerto
muito diferente do que estamos acostumados. Geralmente temos esses
profissionais em óperas, mas não em concertos camerísticos”, comenta Claudia.
Cada
um dos oito artistas ou grupos convidados ocupará a igreja realizando
um recital com 50 minutos de duração, transmitido pelo canal do festival no
Youtube. A programação foi escolhida cuidadosamente pela maestrina Claudia
Feres. O Festival Concertos na Serra é uma iniciativa de pessoas que dedicam
suas vidas intensamente às artes e convidam o público a mergulhar, a partir de
suas casas, nesse ambiente cheio de história, sons e natureza em que vai se
transformar a Igreja de Santa Clara nessas duas semanas.
Programação
camerística
A
programação abre com a música antiga da Capela Ultramarina, de Fábio Vianna (dia
11 de março), com suas influências portuguesas, com voz e vihuela. Destaque
para a participação do ator Roney Facchini na leitura de sonetos e outros
versos de Camões entre uma e outra canção interpretada por Fábio. O duo de
flauta e violoncelo Bico de Pena, do casal Angelique Camargo e Renato Camargo (12
de março), apresenta obras de autoria do próprio Renato. A viola de
orquestra se encontra com a viola caipira na apresentação de Gabriel Marin,
violista da Orquestra Sinfônica da USP, e do violeiro Neymar Dias. (dia 13
de março). Para encerrar a primeira semana tem o concerto solo de Heloisa
Meirelles (dia 14 de março), violoncelista da OSESP, que foi aluna da EMJ
quando criança.
A
segunda semana do Concertos na Serra será aberta pelo Trio Madera, de cordas,
com Mayra Pezzuti, violino; Renato Bandel, viola, e Denise Ferrari, violoncelo,
interpretando repertório com música do período clássico. Renato Bandel foi coordenador
pedagógico do Festival de Inverno de Campos do Jordão é o chefe do naipe de
cordas da Orquestra Municipal de Jundiaí, da qual também fazem parte Mayra e
Denise ((dia 18 de março). Representante do barroco está o reverenciado
Duo Lanfranchi-Santoro, com a flauta de Livia Lanfranchi e o cravo de
Alessandro Santoro (dia 19 de março). O duo Dellarole & Campbell,
com o violinista da Orquestra Sinfônica da USP, Pedro Dellarole, e a harpista
do Teatro Municipal de São Paulo, a escocesa Jeniffer Campbell toca dia 20 de março. E para fechar
o festival, abraçando a Serra do Japi, está a música de raiz do violeiro João
Paulo Amaral (dia 21 de março).
Curadoria
e direção artística
Sobre
a curadoria e seu critério de seleção, a maestrina Claudia Feres conta que em
primeiro lugar pensou em reunir músicos apaixonados pelo que fazem. “Precisava
ser uma programação camerística e intimista pela própria arquitetura do espaço,
sem descaracterizar a igreja como lugar de reflexão. Muitas igrejas pelo mundo
são palcos de concertos exatamente por essa característica.” Seu olhar de
curadora buscou o diálogo entre a música erudita e a cultura rural, forte em
Jundiaí, especialmente na Serra do Japi. “Todos os artistas convidados tem uma
carreira sólida, com trajetórias internacionais e dialogam juntos em favor do
prazer em fazer e ouvir música, que é o grande mote da Escola de Música de
Jundiaí.”
A
maestrina Claudia Feres cresceu na Escola de Música de Jundiaí, criada por sua
mãe, na garagem de casa, em 1971. Josette Silveira Mello Feres, aluna de
Villa-Lobos no Rio de Janeiro nos anos 1950, juntou os filhos, primos e amigos
e formou a primeira turma de musicalização. Graduada em Composição e Regência
na Unicamp, fez Mestrado em Regência nos Estados Unidos. “Cresci dentro da
Escola, tendo aulas, fazendo música de câmara, tocando com os amigos. Com meus
17 anos, comecei a reger a orquestra de crianças da escola, que era regida por
minha mãe. Em 2001 voltei para a EMJ assumindo a parte artística de projetos e
Orquestra Jovem. Hoje divido meus trabalhos principalmente com a EMJ e a
Orquestra Municipal de Jundiaí.” Embora a EMJ tenha hoje um foco para crianças
de 8 meses a 12 anos, ela já iniciou importantes músicos que circulam nas
principais salas de concertos, como por exemplo a Heloisa Meirelles,
violoncelista que estará no festival. A própria Carla Candiotto foi aluna da
EMJ.
Parceria
do teatro com a música
O
músico e cantor Fábio Vianna Peres, responsável pela gestão do projeto
Concertos na Serra, e uma das atrações do festival, destaca a importância do
encontro artístico entre ele, Claudia, Carla e Rodrigo. “A EMJ chega aos seus
50 anos com um espírito de se reinventar e o encontro com o Espaço Japi, recém-criado,
proporciona o ambiente ideal para os concertos na Serra, que encontra uma jóia
no meio do serra, reunindo pessoas tem sua história ligada a essa região e à
arte.”
Vianna
comenta o reencontro da maestrina com a diretora de teatro, antigas colegas de
escola, em Jundiaí. “Houve uma reaproximação das duas por meio da música.” Os
caminhos se cruzaram novamente pois Claudia Feres está à frente da Orquestra
Municipal de Jundiaí e Carla, diretora da cia de teatro de Jundiaí, está em
Jundiaí, onde moram seus pais, desde o começo da quarentena. Vianna acredita
que brotarão mais projetos interessantes desta parceria entre criativos da
música e do teatro. “De um lado o desejo criativo de músicos e de outro o
espírito de realizadores de Carla e Rodrigo. Nosso encontro aconteceu no
momento certo e está pegando fogo.”
O
que vem por aí no Espaço Japi
Sobre
a programação do Espaço Japi, Rodrigo Matheus adianta que está nos
planos apresentar sessões de cinema na parede externa da igreja, ao redor
de um jardim de primaveras, além de atividades como cursos, oficinas de
fotografia ecológica e de edição de vídeo para redes sociais e palestras, entre
outros eventos, inspiradas na questão da preservação do meio ambiente e em
temas importantes para a comunidade. “Queremos programar um festival de teatro
infantil, temporadas de espetáculos de nossas companhias (a Candiotto Produções
e a Circo Mínimo) e de outros grupos. Em cinema, pensamos em realizar ciclos
de ciclos de cinema mudo, com Chaplin, Buster Keaton e O Gordo e o
Magro. Além de uma série de humoristas britânicos, como Monty Python.” As
primeiras peças a serem apresentadas no local serão Simbad, o Navegante e Momo,
o Senhor do Tempo, respectivamente, com os grupos de Rodrigo e Carla. Já
confirmado na programação está também o festival de peças do grupo de teatro de
Jundiaí, o Catarsis.
O
centro cultural é um conjunto arquitetônico formado pela igreja e pelas
instalações da antiga escola EMEB prof. José Flávio Martins Bonilha, ambas de
propriedade da associação dos amigos dos Bairros de Santa Clara, Vargem Grande,
Caguassú e Paiol Velho, na Serra do Japi, em Jundiaí. O Espaço Japi agrega ao
bairro Santa Clara um dimensão cultural e artística que busca valorizar sua
importância histórica e ambiental para a região do Aglomerado Urbano de
Jundiaí.
1. FESTIVAL
CONCERTOS NA SERRA - De
11 a 14 e março e de 18 a 21 de março.
Espaço Japi - Cultura e Meio Ambiente. Serra do Japi. De quinta a sábado, 20h e
domingo, 17h. De graça. Transmissão
online e gratuita via Youtube pelo link abaixo -
https://www.youtube.com/
Programação -
Março de 2021
Quinta-feira,
11/03, 20h – Fábio Vianna Peres,
Capela Ultramarina, “Cantar Camões”. Participação do ator Roney Facchini na leitura de sonetos e
outros poemas Circulusde Camões entre uma e outra canção interpretada por
Fábio.
Sexta-feira,
12/03, 20h – Duo Bico de Pena.
Sábado,
13/03, 20h – Gabriel Marin e Neymar
Dias.
Domingo,
14/03, 17h – Heloisa Meirelles.
Quinta-feira,
18/03, 20h - Trio Madera, cordas.
Sexta-feira,
19/03, 20h - Duo Lanfranchi –
Santoro.
Sábado,
20/02, 20h - Duo Della & Campbell
Domingo, 21/03, 17h - João Paulo Amaral.
Ficha
Técnica
Direção Artística
e curadoria: Claudia Feres (maestrina). Direção Cênica –
Carla Candiotto. Gestão do projeto - Fábio Vianna
Peres. Gestão do Espaço Japi - Rodrigo
Matheus. Direção de arte - Marco Lima. Iluminação -
Wagner Freire. Captação de áudio e sonorização - Uli
Schneider, USC Brasil. Captação em video e streaming -
Thiago Capella Zanotta, Circulos Operą. Designer gráfica -
Juliana Mesquita, Aldeia Hum Design. Fotografia -
João Caldas. Comunicação – M. Fernanda Teixeira e
Macida Joachim- Arte Plural. Gerenciamento de Redes sociais -
Kyra Piscitelli. Produção - Carol Reto.
Projeto
de Música do Proac Expresso da Lei Aldir Blanc, o 1º Festival Concertos na
Serra é uma realização da Escola de Música de Jundiaí - 50 anos e do Espaço
Japi - cultura e meio ambiente.
PROGRAMAÇÃO DETALHADA DE
CONCERTOS
Quinta-feira,
11/03, 20h
Capela
Ultramarina - Fábio Vianna Peres, “Cantar Camões"
Participação
do ator Roney Facchini na leitura de sonetos e outros poemas de Camões entre
uma e outra canção interpretada por Fábio.
Programa – Redondilhas de Camões adaptadas a peças originais
dos cancioneiros portugueses renascentistas de Paris e Elvas. A ideia é dar uma
voz musical à poesia de Camões, fazendo uma um diálogo da
poesia falada com a poesia cantada.
“Muito
Sou meu enemigo”, “Descalça vai pela neve”, “Não sei se m’engana Helena”,
“Perguntais-me quem me mata”, “Vi chorar uns claros olhos” , “Minina dos
olhos verdes” ,
“Vos senhora, tudo tendes” ,
“Descalça vai para a fonte” , “Na fonte está Lianor” , “Pastora da
Serra” .
Capela
Ultramarina é o grupo criado em 2000 por Fabio Vianna Peres para pesquisar e
interpretar a música renascentista portuguesa. Ao longo de 20 anos de
trajetória, se apresentou em diversas formações, tendo como base sempre um
conjunto vocal de até três vozes. Em 2019 lançou o álbum “A cantar uma
cantiga”, reunindo obras sobre poemas em língua portuguesa provenientes do
manuscrito de origem portuguesa do século XVI conhecido como “Cancioneiro de
Paris”.
“Cantar
Camões” é o novo projeto desenvolvido por Fabio para a Capela Ultramarina e é,
de certa forma, um desdobramento de “A cantar uma cantiga”. Durante as
pesquisas para o álbum foram identificadas algumas peças para as quais existem
versos escritos por Luis de Camões, poeta maior da língua portuguesa. A partir
dessa relação estabelecida entre a poesia de Camões e a música dos
Cancioneiros, criou-se o projeto “Cantar Camões”, onde versos originais do
poeta foram adaptados à músicas de alguns cancioneiros portugueses
quinhentistas. Este concerto apresenta Fábio Vianna Peres, que canta e se
acompanha em instrumentos de cordas dedilhadas antigos – vihuela e viola de
cinco ordens.
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Sexta-feira,
12/03, 20h
Duo
Bico de Pena
Renato
Camargo - flauta e Angelique Camargo - violoncelo
Programa:
Renato
Camargo - Luz e Sombra
Renato
Camargo - Breve Olhar
João
Bosco / Aldir Blanc - O Bêbado e a Equilibrista
Renato
Camargo - Seu Sorriso
Chico
César - Alcaçuz
Jacob
do Bandolim - Noites Cariocas
Renato
Camargo - Prisma
Pattapio
Silva - Zinha
H.
Villa-Lobos - Bachianas Brasileiras No. 1 (II - Modinha)
Renato
Camargo - Deixe Estar
Edu
Lobo / Chico Buarque - Valsa Brasileira
Renato
Camargo - Reencontro
Com
apenas duas linhas musicais - uma flauta e um violoncelo - o DUO BICO DE PENA
abraça o desafio de expressar a riqueza da Música Brasileira pelas entrelinhas
de suas composições e arranjos. Fundado em 1992, é detentor de vários prêmios e
participou de CDs ao lado de artistas renomados como Nelson Ayres e Paulo
Belinatti. Tem dois CDs gravados, independentes: "Entrelinhas" -
Produzido por Maurício Pereira - e "Suíte das Crianças”. Angelique Camargo
- Formada em violoncelo pelo Departamento de Música da ECA-USP, aperfeiçoou-se
com Antonio Del Claro, como bolsista da Fundação Vitae e com
Roman Mekinulov. Foi integrante da Orquestra Sinfônica Municipal de São
Paulo por quase quinze anos. Atualmente integra a Orquestra Municipal de
Jundiaí, é professora no Instituto Fukuda e na Escola de Música de Jundiaí.
Renato Camargo - Formado flautista pelo Departamento de Música da ECA-USP sob
orientação de Antonio Carlos Carrasqueira, aperfeiçoou-se em Dijon (França),
com Michel Lavignole. Integrou as orquestras Sinfônica Municipal de Santos,
Jazz Sinfônica e a Banda Sinfônica do Estado de São Paulo.
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Sábado,
13/03, 20h
Grabriel
Marin e Neymar Dias - viola e viola caipira
Programa –
J. S. Bach (1685 - 1750) - Suite 1
em Sol Maior, BWV 1007 (adaptação para viola e viola caipira de Neymar Dias)
- Minuetto 1 e 2
- Courante
J. S. Bach (1685 - 1750) - Suite 2
em Ré menor, BWV 1008 (adaptação para viola e viola caipira de Neymar Dias)
- Preludio
J. S. Bach (1685 - 1750) - Coral da
Cantata BWV 147 “Jesus alegria dos homens” (adaptação para viola e viola
caipira de Neymar Dias)
Neymar Dias - Dueto n. 3 para viola
e viola caipira
Neymar Dias - Depois da Serra, para
viola e viola caipira
Neymar Dias - La Valse
Neymar Dias - Suite caipira, para
viola e viola Caipira
H. Villa-Lobos (1887 - 1959) -
Bachianas Brasileiras n. 5 (adaptação para duo de viola e viola caipira de
Neymar Dias)
- Aria (Cantilena) e
Adagio
Neymar Dias - If I could, para
viola e viola caipira
O
Duo promove o encontro de dois dos mais destacados artistas em seus respectivos
instrumentos, com Gabriel Marin na viola de arco, instrumento mais comumente
encontrado no ambiente da música erudita, e Neymar Dias com sua viola caipira
que transita com desenvoltura pelos mais variados estilos musicais. Juntos, os
músicos desafiam essas fronteiras imaginárias estabelecidas para seus
instrumentos.
Gabriel
Marin - Natural de Piracicaba, é violista do Quarteto Carlos Gomes e da OSUSP.
Estudou na Dinamarca na classe do Prof. Rafael Altino, além de ter ganho bolsa
integral da Heinemann Foundation para participar na Suiça do Verbier Festival
& Academy. Em seu retorno ao Brasil, foi o primeiro viola solo da OSB
por 6 temporadas. É fundador e idealizador do Encontro Campestre de Violas.
Atualmente, além do Quarteto e da Orquestra, é Professor de Viola e Coordenador
de Música de Câmara no Instituto Baccarelli.
Neymar
Dias - Autodidata, aprendeu a tocar sozinho viola caipira, guitarra, violão,
baixo elétrico, guitarra havaiana e bandolim. Começou a tocar viola caipira com
4 anos de idade. Iniciou a carreira artística ainda criança, com seis anos de
idade apresentando-se no programa "Viola minha viola" apresentado por
Inezita Barroso na TV Cultura. É autor de uma grande discografia desde 1990. Em
2017, lançou o álbum "Neymar Dias Feels Bach", com obras de J.S.Bach
transcritas para a viola caipira. Ao longo da carreira trabalhou com diferentes
nomes da música popular brasileira, entre os quais, Inezita Barroso, Tinoco,
Monica Salmaso, Ivan Lins, Theo de Barros, Nana Vasconcellos, André Mehmari, e
Toninho Ferragutti.
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Domingo,
14/03, 17h
Heloisa
Meireles, violoncelo
Programa –
J.S. Bach - Suite número 1 21’
G. Ligeti - Sonata para violoncelo
solo 10’
Clovis Pereira - Suíte Macambira 3o
mov - Dança 5’
F. Mignone-
Valsas
1- Mistério... (Quanto Ameia-a )
3’50
2- Macunaíma ( A Valsa sem Caráter)
3’50
Canção Anônima da Catalunha -
Canção dos Pássaros 3’00
Concertino
do naipe de violoncelos da Osesp desde 1997, Heloísa Torres Meirelles também
realiza intenso trabalho camerístico junto a destacados músicos de sua geração.
Bacharel em artes pela Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), estudou sob
orientação de Antonio Del Claro e aperfeiçoou-se com David Strange em Londres e
François Guye em Genebra. Cursou o Conservatório Nacional de Música de Lyon, na
França, obtendo medalha de ouro em violoncelo e música de câmara na classe de
Robert Duval. Vencedora de concursos desde os 11 anos, integrou a Orquestra do
Pan Pacific Music Camp, na Austrália, e a Orquestra Mundial da Jeunesses
Musicalles, apresentando-se na Nova Zelândia, Canadá, Noruega, Alemanha,
Holanda e Polônia. Como solista, atuou com orquestras como as sinfônicas de
Jundiaí, de Piracicaba, da Unicamp, de Rio Claro, de Ribeirão Preto e com a
Osesp.
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Quinta-feira,
18/03, 20h
Trio
Madera - cordas
Mayra
Pezzutti - violino, Renato Bandel - viola e Denise Ferrari - violoncelo
Programa:
J. S. Bach (1685 - 1750) - Goldberg
Variationen BWV 98
I. Aria
II. Var.
1
J.
Haydn (1732 - 1809) - Divertimento in B-Dur Nr.8
I. Adagio
/ Variationen
II. Menuett
III. Finale
Presto
W. A. Mozart (1756-1791) -
Divertimento in Es Kv 563
I.
Allegro
III.
Menuetto
M.
Reger (1873 - 1916) - Trio Op. 77b
I. Sostenuto
- Allegro agitato
P.
I. Tchaikovsky (1840 - 1893) - Serenata para cordas op.4
II. Valsa
A.
Piazzolla (1921 - 1992) Libertango
Formado
por instrumentistas integralmente atuantes no cenário musical de São Paulo -
capital e interior - o Trio MADERA surgiu durante a pandemia através de alguns
projetos de gravações realizados remotamente, onde seus integrantes notaram uma
sintonia e interação que poderia possibilitar em apresentações efetivas e
presenciais, explorando tanto o repertório original para a formação como um
crossover com o repertório popular brasileiro e estrangeiro. O repertório do
Trio MADERA se estende desde Bach, Mozart e Beethoven até música brasileira
erudita e popular, rock, cinema e temas para
datas comemorativas.
Mayra
Pezzuti, violino - Graduou-se em violino pelo Conservatório Riva del Garda
(Itália), aperfeiçoou-se em performance instrumental pela Accademia di Pinerolo
(Itália), vencedora do prêmio da Accademia di Salò (Itália), participou como
bolsista de importantes festivais nacionais e internacionais, tais
como Festival de Campos do Jordão (Brasil) e Festival Accademia Chiagiana
(Itália). Ao longo de seu percurso profissional integrou diversos grupos e
formações musicais, tais como Accademia del Teatro alla Scala (Itália),
Orquestra do Conservatório de Lugano (Suíça), Academia da Orquestra Sinfônica
da USP (Brasil), Orquestra Filarmônica de Goiás (Brasil) e Orquestra do Teatro
Municipal de São Paulo (Brasil). Atualmente é integrante do grupo de tango Três
Mundos e membro estável da Orquestra Sinfônica de Jundiaí.
Renato
Bandel, viola - Nascido em Piracicaba-SP, iniciou seus estudos de música aos
seis anos de idade, com sua mãe. Renato é mestre em Música pela Universidade de
Artes de Berlim. Aos 20 anos recebeu uma bolsa para estudar na Academia da
Orquestra Filarmônica de Berlim. Realizou concertos com a orquestra sob
regência de Claudio Abbado, Daniel Barenboim, Seiji Ozawa, Günter Wand, Zubin
Mehta, Bernard Haitink, Simon Rattle, Nikolaus Harnoncourt entre outros, em
várias cidades europeias. Durante sua estada de sete anos em Berlim, integrou a
“Ensemble Oriol Berlin”, realizando concertos na Alemanha, México, Portugal,
com renomados solistas internacionais. Atuou também como músico
convidado na Orquestra
Renato
exerce intensa atividade como camerista e solista. Participa como professor nos
mais importantes festivais de música do Brasil, como Campos do Jordão,
Curitiba, Poços de Caldas, entre outros.
Denise
Ferrari, violoncelo - Natural de São Caetano do Sul, iniciou seus estudos
musicais aos 6 anos e aos 15 começou a estudar violoncelo. É Bacharel em
violoncelo pela Faculdade de Artes “Alcântara Machado” (FAAM) e em 2012
concluiu seu Mestrado em Performance – Violoncelo (Master of Music
– “Musik und Kreativität”) pela Musikhochschule Münster (Alemanha).
Atualmente
ocupa a posição de primeiro violoncelo na Orquestra Sinfônica de Santo André e
integra o naipe da Orquestra Orquestra Municipal de Jundiaí. É também
professora de violoncelo do Núcleo de Cordas de Barueri e integra o Quarteto de
Cordas de Barueri e os grupos camerísticos “Palindrum” , “Quarteto Só Saia” e o
espetáculo infantil “Crianceiras – Mário Quintana”.
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Sexta-feira, 19/03, 20h
Duo Lanfranchi - Santoro
Livia Lanfranchi - flauta e
Alessandro Santoro - Cravo
Programa – a confirmar.
O
Duo de traverso e cravo com Livia Lanfranchi e Alessandro Santoro foi formado
na época de seus estudos na Europa. Já se apresentaram na Holanda, Alemanha,
Itália, Espanha e nas séries
is
jovem finalista da história da Young Traditional Musician of the
Year, do BBC, e venceu o primeiro prêmio do World Harp Festival para menores de
quinze anos. Estudou na Purcell Music School em
Londres. Foi solista em apresentações no Buckingham Palace, St.
Martin-in-the-Fields e House of Lords.
Concluiu o Bacharelado em harpa no Conservatoire de Paris (CNR) onde foi
premiada com o primeiro prêmio por sua performance em estudos orquestrais e solo,
foi orientadora em Harpa Pedal e harpa celta no Conservatoire de Paris 17eme
arrondissement.
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Sábado, 20/03, 20h
Duo Della - Campbell
Pedro Dellarole - violino e Jennifer
Campbell - harpa
Programa
Erik Satie (1866 - 1925) -
Gymnopodie no. 1 - harpa solo
Claude Debussy (1862 - 1918) - Beau
Soir
Maurice Ravel (1875 - 1937) -
Kaddish (de 2 melodias hebraicas)
Camille Saint-Saëns (1835 - 1921) -
Fantaisie para violino e harpa. op. 124
O
duo Della & Campbell traz em seu repertório as vertentes da música
contemporânea bem como obras tradicionais para violino e harpa. Tem
como objetivo levar até o público todo primor marcado por refinamento técnico,
senso de conjunto, e interpretação estilística sofisticada, além da busca
constante por diferentes palhetas de cores sonoras. Pedro Dellarole - Mestre
pela Universidade de São Paulo em música, graduado pela Trinity College of London em Performance violinistica. Gravou ao lado de
nomes importantes no cenário musical brasileiro. Ocupa-se com a pesquisa e com
a grande arte do ensino sem deixar de ser um músico versátil e atuante em
diferentes linguagens musicais.
Jennifer
Campbell - teve suas primeiras aulas de harpa celta aos cinco anos. Foi a mais
jovem finalista da história da Young Traditional Musician of the
Year, do BBC, e venceu o primeiro prêmio do World Harp Festival para menores de
quinze anos. Estudou na Purcell Music School em
Londres. Foi solista em apresentações no Buckingham Palace, St.
Martin-in-the-Fields e House of Lords.
Concluiu o Bacharelado em harpa no Conservatoire de Paris (CNR) onde foi
premiada com o primeiro prêmio por sua performance em estudos orquestrais e
solo, foi orientadora em Harpa Pedal e harpa celta no Conservatoire de Paris
17eme arrondissement.
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Domingo,
21/03, 17h
João
Paulo Amaral - viola caipira
Programa – a confirmar.
Pesquisando
a viola caipira há mais de vinte anos, e com experiência nacional e em palcos
de Portugal, Espanha, México, Inglaterra e Estados Unidos, o músico,
pesquisador e compositor João Paulo Amaral se destaca por propor novos caminhos
musicais para a centenária viola caipira. Seu contato com a música caipira
começou na infância, quando acompanhava seu pai em cantorias na sua
cidade natal, Mogi das Cruzes – SP, e nas viagens ao sul de Minas Gerais. Graduou-se
em música popular pela Unicamp, onde estudou violão com Ulisses Rocha. Pós-
graduado pela mesma universidade, defendeu o primeiro mestrado em música sobre
a viola caipira do país, com pesquisa sobre o lendário violeiro Tião Carreiro,
sob orientação do Prof. José Roberto Zan.
Integrou
importantes grupos no cenário da viola como Trio Carapiá e Orquestra
Filarmônica de Violas, grupo criado e dirigido por Ivan Vilela onde teve
contato e aprendizado com este e outros mestres da viola como Vinícius Alves e
Messias da Viola, e que desde 2011 está sob sua direção. É professor de viola
caipira da EMESP Tom Jobim (desde 2005) e da Faculdade Cantareira (desde 2009),
autor do método de viola utilizado pelos professores do projeto Guri e do
livro/CD “Viola Caipira - arranjos instrumentais de musicas tradicionais”,
vencedor do prêmio Ney Mesquita e com 2a edição relançada em 2019 em
formato eBook com vídeos. Em 2010, com seu trio formado por Alberto Luccas
(baixo acústico) e Cléber Almeida (bateria e percussão), lançou “Viola
Brasileira”, seu primeiro álbum em carreira solo, elogiado pela crítica
especializada.
Foto/Crédito: Joao Caldas – Legenda: Gabriel Marin e Neymar Dias
Fonte: Assessoria de Imprensa
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