O Instituto Tomie Ohtake e a AkzoNobel continuam a mapear a produção arquitetônica
contemporânea, ao destacarem, pelo sétimo ano consecutivo, projetos
significativos construídos no panorama atual brasileiro. A relação urbana e o
comprometimento com o sítio de implantação e a sustentabilidade, bem como a
inventividade projetual e construtiva são os critérios fundamentais que
norteiam o 7º Prêmio de Arquitetura Instituto Tomie Ohtake AkzoNobel.
Para essa
sétima edição, as inscrições (gratuitas) devem
ser feitas online, até o dia 05
de junho de 2020, no site http://premioarquitetura.institutotomieohtake.org.br/, no
qual há informações completas sobre a premiação, como edital, plataforma de
inscrição etc. Podem se inscrever arquitetos brasileiros ou estrangeiros que
vivam no Brasil há pelo menos dois anos e que apresentem projetos construídos
durante os últimos dez anos.
O júri, formado pelos
arquitetos Diego Mauro, Elisabete França,
Fernando Túlio, Juliana Braga e Pedro
Varella, anunciará os dez trabalhos selecionados que participarão da
exposição na sede do Instituto Tomie Ohtake, que estará aberta ao público de 18 de novembro de 2020 a 07 de fevereiro de 2021*. Na inauguração
do evento, serão anunciados os três projetos premiados que receberão uma viagem
internacional destinada a um membro da equipe de arquitetos responsáveis pelo
projeto. *A data pode sofrer alterações em virtude dos impactos
causados pela pandemia do novo coronavírus.
Desde sua primeira edição
(2014), o Prêmio de Arquitetura Instituto Tomie Ohtake AkzoNobel recebeu 1.155 projetos inscritos,
provenientes de 21 Estados e do Distrito Federal. Na edição passada, 2019, os
três premiados foram Pedro Varella (gru.a - grupo de arquitetos) com o
projeto A Praia e o Tempo (Rio de janeiro/RJ); Vinicius
Andrade, Marcelo Morettin, Marcelo Maia Rosa e Renata Andrulis (Andrade
Morettin) e Guido Otero e Ricardo Gusmão (GOAA Gusmão Otero Arquitetos
Associados) com o projeto Beacon School (São
Paulo/SP) e Cristiane Muniz, Fábio Valentim, Fernanda Barbara e Fernando Viégas
(Una Arquitetos), com o projeto Casa 239 (São
Paulo/SP).
Coube ao escritório MAPA
Arquitetos a Menção Honrosa pelo projeto Capela em Sacromonte
(Sacromonte, Maldonado, Uruguai) Já a Menção Honrosa Sustentabilidade foi
dedicada à Casa das Birutas (Piracaia, SP), do escritório
Gera Brasil Arquitetura e Consultoria, enquanto
a Menção Honrosa Cor foi conquistada pela Sede
Castanhas de Caju (Bom Jesus das Selvas, Maranhão), projetada
pelo Estúdio Flume.
Sobre:
O júri
Diego Mauro
Arquiteto e urbanista,
integrante do Núcleo de Pesquisa e Curadoria do Instituto Tomie Ohtake e professor no
curso de Arquitetura e Urbanismo da Unib –
Universidade Ibirapuera. É mestre pela USP (Universidade de São Paulo) e
graduado pela UFBA (Universidade Federal da Bahia), onde também atuou como
professor temporário de projeto, em 2012.
Elisabete França
Arquiteta Urbanista, com mais de
trinta anos de experiências em projetos urbanos, ambientais, habitacionais e de
mobilidade urbana, atualmente é Diretora de Planejamento e Projetos da CET
(Companha de Tráfego de São Paulo) e integra o corpo docente da Faculdade
de Arquitetura da Fundação Armando Álvares
Penteado (FAAP). Ao longo de toda a vida profissional tem participando da
curadoria de exposições com destaque o Pavilhão Brasileiro na Bienal de Veneza
e na Bienal de Rotterdan. Membro do corpo de jurados do Urban21, Prêmio AsBEA, Schindler Global Award (2017), Concurso
Público Nacional para a Sede IAB/DF + CAU/BR,
entre outros.
Fernando Túlio
Presidente do Instituto de Arquitetos do Brasil - São Paulo, gestão
premiada em 2019 pela APCA na categoria Arquitetura.
Integrante da comitiva brasileira de 2020 para o Programa de Liderança Executiva em Desenvolvimento
da Primeira Infância de Harvard. Graduado pela FAU-USP, mestre em políticas
públicas pela FGV e doutorando pela FAU-USP. Foi pesquisador do Lincoln
Institute of Land Policy (EUA), do Laboratório de Direito à Cidade e Espaço
Público (LabCidade), do Laboratório de Infraestruturas Urbanas Fluviais
(Metrópole Fluvial), ambos da FAU-USP, e do Centro Argentino de Implementação
de Políticas Públicas para Equidade e
Crescimento (CIPPEC). Foi assessor especial de gabinete e chefe de gabinete
substituto da Secretaria de Desenvolvimento Urbano da Prefeitura de São Paulo
entre 2013-2016. Foi presidente do Conselho Curador da FAU-USP, entre 2009 e
2011.
Juliana Braga
Arquiteta e urbanista formada
pela FAU-USP em 2004. Possui mestrado (2010) e doutorado (2018) pela mesma
instituição, com pesquisas sobre as contribuições de Flavio Motta ao campo
da arquitetura e do ensino. Foi colaboradora e
associada ao escritório SPBR arquitetos (2004 a 2014) e sócia do escritório
Vereda arquitetos (2016 a 2019). Atualmente desenvolve projetos e pesquisas de
modo autônomo e em parcerias diversas. É professora de projeto na Escola da
Cidade e na FAU-USP.
Pedro Varella
Pedro Varella é arquiteto
baseado no Rio de Janeiro. Tem graduação e mestrado pela FAU-UFRJ e desde 2016
atua como professor em diversas instituições. É sócio fundador do coletivo
gru.a, através do qual desenvolve trabalhos de diferentes escalas e naturezas,
com especial interesse na interseção entre os campos da arquitetura e
da arte contemporânea. Varella teve sua produção reconhecida por meio de
prêmios e exposições, dentre os quais o Prêmio anual
de Arquitetura do Instituto Tomie Othake AkzoNobel (2015
e 2019) e o primeiro lugar no concurso nacional para o
centro de preservação da casa de Rui Barbosa (RJ, 2012). Recentemente, o seu
estúdio gru.a foi finalista do prêmio DEBUT
MILENIUM BCP, concedido pela trienal de arquitetura de
Lisboa.
Prêmio
O Prêmio busca
reconhecer as produções arquitetônicas de destaque na cena contemporânea
brasileira, valorizando as formas inovadoras de pensar e construir o espaço
social, contribuindo, assim, com o desenho do panorama atual da arquitetura nacional nos seus mais variados contextos. Os
projetos selecionados participam da exposição na sede do Instituto Tomie Ohtake, registrada em
catálogo, e os premiados, anunciados na inauguração da mostra, são contemplados
com viagens internacionais.
O Prêmio de Arquitetura Instituto Tomie Ohtake AkzoNobel é resultado de uma
parceria entre o Instituto Tomie Ohtake e a AkzoNobel,
multinacional holandesa que atua nos segmentos de tintas, revestimentos e especialidades
químicas, e se insere nas perspectivas do Instituto,
enquanto instituição cultural, ao promover iniciativas no campo da arquitetura, do urbanismo, das artes plásticas e do design.
AkzoNobel
A AkzoNobel é
apaixonada por pintura. Somos especialistas e temos orgulho de produzir tintas
e revestimentos, estabelecendo o padrão em cor e proteção desde 1792. Nosso
portfólio de marcas de classe mundial – incluindo Coral, International, Sikkens
e Interpon – conta com a confiança dos nossos clientes em todo o mundo. Com
sede na Holanda, atuamos em mais de 150 países e empregamos cerca de 33.500
pessoas talentosas que são apaixonadas em entregar os produtos e serviços de
alto desempenho que nossos clientes esperam. Para mais
informações, acesse www.akzonobel.com.
© 2020 Akzo Nobel N.V.
Instituto Tomie Ohtake
O Instituto Tomie Ohtake, fundado em 2001, é o
único local da cidade dedicado às artes plásticas, arquitetura e
design, com projeto arquitetônico especialmente desenvolvido para abrigar essas três expressões das artes visuais.
Assim como nas outras áreas, no campo da arquitetura produz
exposições, publicações e debates. Já fizeram parte de sua programação nomes,
como Álvaro Siza, Gaudí, Oscar Niemeyer, Ruy Ohtake,
Soto de Moura, SANAA – Sejima + Nishizawa, Thom Mayne e Vilanova Artigas. Além
do Prêmio AkzoNobel,
realiza o programa Arquitetura Brasileira que,
por meio de mostras e encontros, a cada edição investiga a produção nacional
sob aspectos propostos por curadores convidados.
Fonte: Assessoria de Imprensa
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