Das 4.936 mulheres mortas
no Brasil em 2017, 88% foram vítimas de feminicídio assassinadas pelos
companheiros ou ex-companheiros, segundo o Atlas da Violência publicado em
2019. Resultado de uma pesquisa realizada durante mais de quatro anos, o
livro “Elas em Legítima Defesa – Elas Sobreviveram Para Contar”,
de Sara Stopazzolli, narra a trajetória de mulheres vítimas de violência
doméstica que mataram seus parceiros para preservar a própria vida. A obra
acompanha as histórias reais de Nice, Soraia, Deise,
Doralice, Emília, Úrsula, mulheres que viveram relacionamentos abusivos.
Após examinar 50 processos nos
Tribunais de Justiça do Rio de Janeiro e de São Paulo, Sara foi em busca de
vítimas de violência de gênero em relações afetivas e ouviu relatos brutais. A
obra acompanha essas mulheres, passando pela paixão inicial, as primeiras
agressões, a escalada da violência, o momento da luta pela sobrevivência, os
julgamentos e, por fim, a reconstrução de suas vidas.
A pesquisa de Sara também originou
o documentário “Legítima Defesa”, idealizado e escrito por ela e pela irmã Leda
Stopazzolli, e lançado e premiado na Mostra Competitiva do Festival
Internacional Mujeres Em Foco em Buenos Aires, em 2017.
O livro é enriquecido ainda por
histórias inéditas, novos dados, ilustrações da artista Juliana Russo, frames
do filme, além de estatísticas recentes e o aprofundamento de um tema —
infelizmente — mais atual do que nunca.
Sobre
Sara Stopazzolli
Sara Stopazzolli é jornalista,
pesquisadora e roteirista. Trabalhou por mais de dez anos como repórter,
colaborando com inúmeras publicações (Trip, tpm, piauí, Serafina, Revista
do Globo) com foco em perfis e reportagens de comportamento. Criou a
produtora Mera Semelhança em 2013, onde tem desenvolvido projetos audiovisuais.
O documentário Legítima Defesa é o primeiro filme em que
assina a pesquisa e o roteiro. Dirigiu e roteirizou o documentário em
curta-metragem Escola de Homens, lançado pela mov.uol, que
explora o ponto de vista de homens que frequentam um grupo reflexivo para
supostos autores de violência doméstica. Recentemente, lançou o canal de
podcast Luneta do Crime, onde conta histórias desconhecidas de
crimes reais cometidos contra mulheres no Brasil.
DarkSide
Books
A DarkSide® Books é a grande casa do terror.
Nasceu no Dia das Bruxas, em 2012. Hoje, já mobiliza mais de 1 milhão de
leitores nas redes sociais, que colecionam seus títulos — edições sempre
caprichadas e em capa dura. A DarkSide® Books se tornou uma referência entre as
novas editoras do mercado e mantém uma relação intensa, de admiração e troca,
com seus fãs e seguidores, que não deixam de acompanhar, curtir, sugerir
títulos e cobrar lançamentos com a Caveirinha. Além da qualidade do design e do
acabamento gráfico das edições, esta legião de fãs busca, na DarkSide®, as
preciosidades de um catálogo diversificado, que aposta em revelações da
literatura mundial, premiadas no exterior (como Andrew Pyper, Caitlín R.
Kiernan e Keith Donohue), em ícones do universo do terror e da fantasia (como
Robert Bloch, Stephen King e Jim Henson) e em obras-primas que continuavam
inéditas no país como Fábrica de Vespas, o premiado livro do
autor Iain Banks.
Fonte: Assessoria de Imprensa
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