Uma das principais inovações da Base Nacional Comum
Curricular (BNCC) é que a educação no Brasil passa a ter uma concepção
integral. Na prática, contempla todas as dimensões do desenvolvimento humano –
da parte cognitiva (acadêmica e intelectual) às dimensões física, social,
cultural e emocional. Para desenvolver todas os aspectos do conhecimento, o currículo
brasileiro passa a ter por foco o desenvolvimento do conhecimento, habilidades
e atitudes. Mais do que o conteúdo, os educadores têm que capacitar os alunos
para utilizar o conhecimento; ter habilidades para aplicá-lo; e atitudes
positivas para que essas habilidades resultem em preparo para a vida no século
XXI. Na Bahia, o Colégio Perfil sai na frente e inova ao incluir a Educação
Digital entre as disciplinas.
A escola baiana adotou o Geekie
One, plataforma de educação personalizada que oferece conteúdo integrado a
dinâmicas inovadoras e canais multimídia que apoiam uma aprendizagem mais
significativa. Parte do conteúdo de uma iniciativa educacional inédita, a
Educação Digital tem a finalidade é auxiliar jovens, do 6o ano
do Ensino Fundamental II até o 3o ano do Ensino Médio, a lidar
com as oportunidades, os riscos e os desafios de estarem conectados. Esse
conteúdo está associado às demandas educacionais atuais, como demonstra a
pesquisa da TIC Kids Online.
Quando desafiados a julgar as próprias habilidades
na internet, 76% dos jovens brasileiros acreditam saberem mais do que os pais;
71% afirmam conhecer muito sobre como usar a rede. No entanto, da teoria à
prática, 30% dos jovens admitem que não sabem verificar se uma informação na
internet está correta. Um outro dado relevante é que os nativos digitais não
associam a tecnologia à inovação, como as gerações anteriores o fazem. Enxergam
a tecnologia como parte natural do mundo em que vivem – embora essa
naturalidade não signifique destreza ou domínio pleno, sobretudo no que diz
respeito à interação entre o mundo online e offline.
Nesse cenário, o Colégio Perfil passou a preparar
as novas gerações de brasileiros para lidar com a complexidade da “vida
digital”. Habilidades como argumentação, empatia, pensamento crítico e
autorreflexão são parte importante desse conteúdo.
Celular como instrumento
pedagógico
Professora e orientadora, Fabiana Maynart destaca o
envolvimento dos alunos na Educação Digital e a reflexão contínua sobre a
presença da tecnologia em todos os aspectos cotidianos. Segundo Fabiana, a
disciplina funciona como norteadora do aluno diante de um cenário tecnológico
desafiador, mesmo para os nativos digitais. “Eu leciono a disciplina de
Educação Socioemocional, além da Digital, e tenho visto que os desafios são bem
aceitos tanto por educadores, quanto por alunos; esses conteúdos são
fundamentais para nos tirarem da caixinha e para tornar a sala de aula um
laboratório de aprendizagem. A troca com os alunos é muito rica e vemos, em
cada aula, o aprendizado colaborativo acontecer “, detalha a professora,
acrescentando que as rotinas e dinâmicas de aula – Tech Café e Como
lidar – estimulam o debate, desenvolvem a empatia e o espírito de
liderança.
Um outro aspecto ressaltado pela orientadora é que
a disciplina de Educação Digital – e as respectivas rotinas – contribuem para o
desenvolvimento dos alunos com as demais disciplinas. “Essa contribuição
acontece quando os alunos entendem que precisam gerir o manuseio dos
dispositivos como celulares, tablets e chromes. Ou
seja, esses equipamentos que eram vistos apenas como entretenimento passam a
ter um novo significado que demanda uma postura mais consciente. A disciplina
de Educação Digital desenvolve exatamente essa nova forma de lidar, além de
orientar o aluno para as novas tendências do mundo do aprendizado alinhado à
tecnologia”, salienta Fabiana.
Muito além da formação para vestibulares e ENEM, a
coordenadora-geral do colégio Perfil, Zeila Fonseca, fala sobre a preocupação
em investir e assegurar que os alunos tenham uma educação integral, como prega
a BNCC – que contempla os aspectos do desenvolvimento humano, engajamento
social, aspectos intrapessoais e interpessoais. “Um dos pontos de atenção é a
Revolução Digital, um tempo em as informações sem filtros bombardeiam os
jovens, que são esponjas naturais. Eles absorvem tudo e correm o risco de terem
a personalidade, inclusive, deformada. Temos clareza sobre a importância de,
nesse momento, atuar com uma educação que dê suporte para que nossos alunos transitem
com segurança nesse mundo digital. Sabemos que o futuro é agora!’, afirma,
acrescentando que o Perfil tem buscado parcerias com Google, IEB, Geekie,
Sistemas de Ensino, Escola da Inteligência, Nave a Vela, projetos
sociais e vivências que compartilham e fidelizam a crença em experiências
positivas; iniciativas que oferecem respaldo à formação efetiva, contemporânea
e realista.
No Colégio Perfil, a Geekie trouxe com a disciplina
de Educação Digital conteúdos de empreendedorismo pessoal que auxiliam toda a
comunidade escolar. Os pais, que se preocupam com as rápidas mudanças e
demandas do século XXI, aprovaram o Geekie One. “A desinformação
está presente no cotidiano dos pais que não conseguem auxiliar os filhos nesse
novo ambiente digital. Apresentamos a solução da plataforma e eles ficaram
bastante satisfeitos”, afirma Zeila.
A aluna Elisa Meyrigne, 15 anos, também aprovou a
novidade. “A Educação Digital é algo muito para todos; até o ano passado eu
nunca tinha pensado em usar o celular como material didático! Com a plataforma,
as pessoas podem ter novas visões sobre o uso das redes sociais e internet;
como se comportar na sala de aula; e o uso adequado do celular. Em um mundo
cada vez mais conectado – com o uso da internet em empresas, hospitais, em tudo
– é importante que também esteja na escola”, conta.
Educação digital como instrumento
pedagógico
Segundo Claudio Sassaki, mestre em Educação pela
Universidade de Stanford e cofundador da Geekie – empresa brasileira que se
tornou referência em educação com apoio de tecnologia – a Educação Digital é
uma das formas mais eficientes para combater distorções e uso equivocado das
redes sociais e de aplicativos como WhatsApp. Capacitar o aluno para ter senso
crítico diante de qualquer informação disponível. Saber o que compartilhar,
como agir e se algo é de fato útil para a construção do próprio aprendizado – e
da coletividade. A falta dessa reflexão é parte de um movimento que tem gerado
conflito e segregação de opiniões na rede.
Na percepção do especialista, educar para a
cidadania digital vai além da disseminação da compreensão de conceitos como
pegadas digitais, por exemplo. “O aluno tem que ser preparado para ver e
compreender a relevância desse conhecimento, entender como as pegadas digitais
influenciam na forma como ele será visto na internet; como a reputação online
pode influenciar a busca de um emprego ou vaga acadêmica, no futuro. Esse
aprendizado envolve disponibilizar insumos para o alcance da cidadania, ou
seja, uma aprendizagem significativa e que é muito relevante para o cotidiano
desse estudante”, avalia Sassaki.
Na Geekie, a Educação Digital está pautada no tripé
oportunidades, riscos e desafios que o mundo digital proporciona. A condução
ocorre dentro de um processo de aprendizagem significativa que leva para a sala
de aula casos reais e próximos da vida de cada estudante. Com metodologias
ativas, abre-se espaço para discussões sobre fatos reais – casos que agregam
valor não apenas ao que é aprendido, mas que impulsionam o protagonismo e aprendizagem
colaborativa dentro da sala de aula.
Como resultado, torna-se possível desenvolver
competências bastante relevantes na formação de estudantes, alinhadas inclusive
à BNCC. “O aluno exercita, na sala de aula, a empatia, diálogo, desenvolvimento
do pensamento crítico, cooperação e capacidade de resolução de problemas. Essa
capacitação tem um potencial incrível que formar cidadãos com escuta ativa e
sensibilidade para as questões coletivas”, ressalta Sassaki.
Educação Digital, modo de usar
Preparar os alunos para desbravar desafios ainda
não conhecidos para lidar com tecnologias que ainda não foram criadas e para
que possam exercer profissões que, talvez, ainda serão inventadas. De acordo
com a Dell Technologies, 85% das profissões que teremos em 2030 ainda não
existem. Em paralelo, o educador precisa provocar o diálogo, o olhar crítico e
assumir o compromisso do desenvolvimento de uma cidadania que se dá, também, no
ambiente digital.
Segundo Leandro Carabet, Designer Pedagógico da
Geekie, a Educação Digital está apoiada em unidades temáticas: identidade
online(os alunos analisam de que modo as pessoas assumem e constroem a
própria identidade e reputação na internet, refletindo os impactos no presente
e futuro); tecnologia e bem-estar(conteúdo sobre possíveis
interferências da tecnologia na saúde física e psicológica e estimula o aluno a
desenvolver hábitos mais saudáveis de uso da tecnologia); segurança
e privacidade(capacitar para identificar as ameaças na internet às
informações pessoais e aprender a desenvolver estratégias e hábitos para
reverter a ingenuidade); cidadania digital(os alunos
discutem os principais dilemas éticos da rede, refletindo sobre direitos,
responsabilidades e crimes); comunicação digital e relacionamentos(os
alunos estabelecem um paralelo entre a comunicação online e off-line para
refletirem sobre o diálogo e envolvimento das pessoas na rede); e cultura
digital(discutem sobre as principais tendências e atualidades da
internet e de comportamento no ambiente digital, bem como suas implicações
sociais).
Cada uma das unidades é trabalhada ao longo dos
anos escolares de forma espiral e tratadas em diferentes contextos e situações
– progressivamente, dos mais complexos e reflexivos modos. A proposta estimula
o diálogo aberto para tratar de assuntos como perfil online; construção da
autoimagem na rede; contas seguras e sites confiáveis; limites da privacidade
online (assédio); publicidade no digital; história da internet; comunicação
face a face e comunicação online; vício em tecnologia; impacto da tecnologia na
saúde; cyberbulling; denúncia e comunidades de apoio – são exemplos
dos temas abordados com os alunos do 9o ano. Na 1a série
do Ensino Médio, o conteúdo programático versa sobre cultura digital;
identidade online; perfis fakes e anonimato; notícias fake;
estratégias de busca e avaliação das fontes; navegação segura; linguagens;
preconceito, intolerância e discurso de ódio online; games; realidade virtual;
foco, distrações e phubbing; tecnologia e ansiedade; conteúdo
adulto: exposição e riscos; e limites da privacidade online: nudes, por
exemplo.
Para o 2o e 3o anos,
os temas são mais complexos como marco civil e direitos online; limites da
privacidade online: hackers; pirataria; cultura do remix; direitos autorais;
relacionamentos amorosos online e sexting; comunicação profissional
online (email, entrevistas, redes sociais); transações financeiras; big data;
crimes online; inteligência artificial; entre outros.
“Soma-se a um conteúdo relevante, a participação
ativa dos alunos. Não se trata de uma transmissão, mas do ensino com o objetivo
de compreensão. Cada aula tem um aprendizado e começa com uma lista de
objetivos a serem atingidos; ao final, um feedback dos alunos sobre o nível de
entendimento”, afirma. Como exemplo, no conteúdo sobre fake news e pós-verdade,
a expectativa de aprendizagem acordada por professor e alunos é compreender o
significado e as consequências da disseminação das notícias falsas na internet
para a sociedade; desenvolver um pensamento crítico sobre as informações disseminadas
em redes sociais a fim de detectar conteúdos dúbios ou enganosos: e conhecer
mecanismos e projetos que têm sido criados para combater a disseminação de
conteúdo falso. “O importante não é somente assimilar o conteúdo, como saber
lidar com ele em um contexto de vivência prática”, explica Carabet,
acrescentando que a metodologia é inspirada no Project Zero – codirigido pelo
professor Howard Gardner, da Universidade de Harvard.
Segundo Claudio Sassaki, a metodologia do Project
Zero é inspiradora. Com um grupo multidisciplinar, Gardner pesquisa há mais de
30 anos processos de aprendizagem de adultos e crianças na busca de criar
formas mais abrangentes e efetivas de educação. “Como resultado, uma
metodologia que relaciona inteligências, compreensão e ensino – o ensino para a
compreensão. Quem compreende pode pensar, agir e sentir a partir do que
aprendeu”, afirma acrescentando que “abraçando as individualidades do
estudante, podemos alcançar aprendizados significativos e contribuir para a
formação de um jovem preparado para os desafios do futuro.”
Sobre
Colégio Perfil
No Colégio Perfil, a qualidade é uma característica
particular da instituição. Os conteúdos formais são transmitidos e as
habilidades individuais e coletivas dos estudantes são desenvolvidas por meio
de aulas interdisciplinares e de uma educação que vai além da sala de aula – o
que é fundamental para auxiliar na contextualização do sistema educacional
dando significado ao aprendizado, tornando-o efetivo, prazeroso e com
resultados positivos.
O Colégio Perfil valoriza a capacitação dos
profissionais e a opinião dos alunos, dos pais ou responsáveis, para construir
uma parceria e compromisso por parte do estudante e da família. proposta
educacional foi traçada com base em práticas pedagógicas sólidas orientadas por
uma conceituada equipe de coordenadores e professores por meio de aulas
dinâmicas, de um conteúdo moderno e atual, e por de projetos interdisciplinares
que, além de ensinarem, contemplam a arte, a cultura e o esporte. Ao longo de 32
anos de história no âmbito educacional, sempre pautou a atuação pela qualidade
dos serviços. Esta característica é fundamentada em cinco importantes pilares:
excelência no atendimento aos estudantes e a família, firmando a parceria e o
relacionamento entre o Colégio e os familiares envolvidos, priorizando o melhor
para os alunos; professores modernos, atualizados e em sintonia com a proposta
do Colégio; material didático atual e de alta qualidade, com o suporte de um
portal completo e avaliações nacionais; disciplina, garantindo aos alunos o
foco nos estudos e nas diversas atividades do Colégio; projetos Pedagógicos
Interdisciplinares, nos quais os alunos contextualizam os conteúdos trabalhados
em sala e podem desempenhar na prática o aprendizado adquirido durante as
aulas.
Estes diferenciais, aliados aos valores humanos e
aos recursos tecnológicos e inovadores, garantem a competência pedagógica com o
objetivo fundamental de oferecer aos estudantes uma educação completa, atual e
crítica, atenta à construção de conhecimentos necessários para que os nossos
alunos conquistem um futuro brilhante.
GEEKIE
Referência em educação com apoio de inovação no
Brasil e no mundo, a Geekie foi fundada em 2011 – pelos empreendedores Claudio
Sassaki e Eduardo Bontempo – com a missão de transformar a educação do país.
Nos últimos seis anos, a empresa tem desenvolvido soluções inovadoras que
potencializam a aprendizagem. Com foco no Ensino Médio e Fundamental II, a
empresa alia tecnologia de ponta a metodologias pedagógicas inovadoras. Única
plataforma brasileira de ensino adaptativo credenciada pelo Ministério da
Educação (MEC) para o Guia de Tecnologias Educacionais – que identifica
soluções tecnológicas capazes de melhorar a qualidade do ensino brasileiro – em
sua trajetória a Geekie alcançou mais de 5 mil escolas públicas e
privadas de todo país, impactando cerca de 10 milhões de estudantes. Como parte
do programa Hora do ENEM, em 2016, atingiu o propósito de levar educação de qualidade para 4,5
milhões de alunos, chegando a 98% dos Estados brasileiros.
A empresa ganhou reconhecimento pelo
desenvolvimento de três soluções pioneiras em seus respectivos segmentos: Geekie Teste, ferramenta de avaliação
externa que auxilia a tomada de decisões pedagógicas e na eficiência do ensino,
gerando informações sobre o desenvolvimento cognitivo de cada aluno; Geekie
Lab, plataforma de apoio ao professor, que oferece videoaulas,
resumos e exercícios para complementar o conteúdo de sala de aula e traçar
trilhas de aprendizagem personalizadas para cada aluno; e Geekie Games, aplicativo de preparação
para o Enem e vestibulares.
Em 2018, a Geekie oficialmente lançou o Geekie
One– sua mais completa iniciativa. A solução foi criada a
partir de uma visão amadurecida da personalização da educação, construída nos
últimos seis anos da empresa; da troca com centenas escolas e
observação dos padrões de estudo de milhões de estudantes brasileiros. A mais
nova iniciativa da Geekie ocupa um papel central na escola ao aliar
um conteúdo completo que substitui o material didático a funcionalidades e
metodologias que potencializam a aprendizagem. Já no ano de lançamento, o
Geekie One está presente em 15 escolas referência no Brasil –
instituições de perfis distintos e complementares como Colégio Mater Dei,
Colégio Santo Ivo, Colégio Fator e Colégio Koelle.
Entre as certificações mais relevantes, a empresa
destaca: WISE 2016 (Qatar Foundation), TOP Educação (Revista Educação, categoria
software educacional mais lembrado do mercado), Empreendedor Social Brasil
(Folha de São Paulo e Fundação Schwab), Empreendedor Social Mundial (Fundação
Schwab), Trip Transformadores e Empresas Mais Conscientes (Revista IstoÉ) –
além de compor a rede global de empreendedores Endeavor. A Geekie conta com
também com investidores de tradição na área educacional como família Gradin
(por meio do fundo Virtuose), Fundação Lemann, Jorge Paulo Lemann (por meio do
Fundo Gera), SAS - Plataforma de educação, além dos fundos americano Omidyar
Network e japonês Mitsui & Co. www.geekie.com.br
Fonte: Assessoria
de Imprensa
Postar um comentário