Nos últimos anos o Brasil tem testemunhado uma transformação significativa em relação ao crescimento do número de empreendedoras e o protagonismo das mulheres vem se consolidando como um dos motores de inovação e desenvolvimento econômico do país.
Hoje, as mulheres representam 48% dos empreendedores iniciais no Brasil, um dos índices mais altos do mundo conforme o Global Entrepreneurship Monitor (GEM) 2022/2023. Segundo o Sebrae, são mais de 10,3 milhões de empreendedoras, o que significa que cerca de 34% dos negócios em funcionamento são liderados por mulheres.
Esse crescimento é ainda mais expressivo quando analisamos setores de maior valor agregado como o de tecnologia e inovação. Segundo levantamento “Female Founders Report 2021”, realizado pela Distrito e B2Mamy, o número de startups fundadas por mulheres no Brasil cresceu 41% entre 2015 e 2020 e, hoje, 16% das startups brasileiras têm pelo menos uma mulher entre os fundadores. Embora essa participação ainda seja pequena, é o início de uma transformação relevante.
Outro dado importante é o aumento da presença feminina em posições de liderança dentro do ecossistema de inovação. Um levantamento da Abstartups (2022) mostra que o número de mulheres em cargos executivos em startups brasileiras subiu de 9% em 2019 para 20% em 2022. Além disso, fundos de investimento também começaram a se abrir para a diversidade. Dados da Endeavor e da BID Lab apontaram que em 2021 startups com mulheres fundadoras captaram 17% mais recursos do que as formadas apenas por homens.
Esse avanço vem sendo impulsionado pela educação e capacitação, com mais mulheres fazendo cursos de ciência, tecnologia, engenharia e matemática. Atualmente, segundo o CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), elas representam 56% dos bolsistas de iniciação científica no Brasil e, no mestrado e doutorado elas são maioria, com cerca de 52% dos títulos concedidos a pesquisadoras.
Além disso, o apoio de redes como o CMEC Nacional – Conselho Nacional da Mulher Empreendedora e da Cultura - órgão da ACSP – Associação Comercial de São Paulo, da FACESP – Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo e da CACB – Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil – que promove anualmente o Prêmio Upstarts, voltado para empreendedoras com startups na área de tecnologia, e outros programas têm fortalecido a presença feminina em áreas estratégicas.
Ainda nesse contexto, onde a tecnologia se torna essencial para o avanço do empreendedorismo, no dia 25 de novembro o CMEC irá promover a 6ª edição do Liberdade para Empreender, que este ano tem como tema: “On-line/Off-line – Empreender no Digital e Viver no Real: Equilíbrio é o Novo Sucesso”.
Nesta edição do evento vamos reunir lideranças para debaterem os desafios e oportunidades das mulheres empreenderem em um cenário cada vez mais tecnológico e também para falarem sobre a importância da busca pela qualidade de vida para garantir um futuro sustentável e mais saudável para as nossas empreendedoras.
SOBRE ANA CLAUDIA BADRA COTAIT
Ana Claudia Badra Cotait é presidente do CMEC Nacional – Conselho Nacional da Mulher Empreendedora e da Cultura - órgão da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (FACESP) e da Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB) - que atua como um fórum de referência de estudos, debates e inspirações à mulher empreendedora, além de desenvolver ações, campanhas e projetos sociais e culturais. Também atua como instrumento para que lideranças femininas discutam seus problemas e apresentem propostas que mobilizem a comunidade empresarial e a sociedade organizada. Possui mais de 900 conselhos da mulher, distribuídos pelo Brasil.
Fonte/Imagem-divulgação:
Assessoria de Imprensa - Legenda: Ana Cláudia Badra Cotait, Presidente do CMEC
Postar um comentário