Durante o seminário “Direito Autoral e o Desafio da Inteligência Artificial”, promovido pela Abramus no Rio de Janeiro, Vittorio Brun, CEO da TuneTraders, participou do painel “Entre Leis e Máquinas: Protegendo a Cultura na Era Digital”, ao lado do músico e produtor Charles Gavin, ex-integrante dos Titãs, Thaís Marçal, Relações Institucionais da Rede Globo, e de outros especialistas do setor. O encontro reuniu artistas, entidades da classe, Ministério da Cultura e juristas para discutir os impactos da tecnologia sobre a criação musical e a proteção dos direitos autorais.
O encontro, realizado no dia 15 de outubro, debateu como a inteligência artificial pode afetar a autoria, a arrecadação e a distribuição de rendimentos no mercado musical. “A tecnologia não é inimiga da música — ela é uma ferramenta poderosa. Mas precisamos garantir que cada nova camada de inovação venha acompanhada de mecanismos justos de remuneração e transparência. O artista deve continuar no centro da cadeia de valor”, afirmou Vittorio Brun.
A TuneTraders também participa ativamente, em Brasília, das discussões sobre o Projeto de Lei 2338, que trata da regulamentação da Inteligência Artificial no Brasil e está em análise na Comissão Especial da Câmara dos Deputados.
“Eventos como esse da Abramus, somado ao debate sobre o PL 2338, do qual orgulhosamente fazemos parte, são fundamentais para que o Brasil construa uma base sólida de inovação responsável. A regulamentação da inteligência artificial deve proteger as pessoas sem sufocar o desenvolvimento tecnológico — e isso só é possível com diálogo entre o setor público, as empresas e a sociedade civil”, afirmou Brun, CEO da TuneTraders.
Para a TuneTraders, que opera na interseção entre música, tecnologia e finanças, o debate reforça a importância da colaboração entre o setor criativo e as startups de base tecnológica. Só em 2025, a startup desenvolveu e lançou no mercado duas soluções inéditas no Brasil para proteger o artista: o detector de IA, que afere com precisão se uma música foi criada com auxílio de inteligência artificial, e a biometria vocal, uma espécie de “impressão digital da voz”, que garante autenticidade e proteção contra usos não autorizados, especialmente em produções geradas por IA. “A inovação deve servir à arte, e não o contrário. É isso que buscamos construir todos os dias”, completou Brun.
O evento contou com apoio da ABERT e reuniu representantes de todo o ecossistema musical para debater políticas públicas, novas regulações e boas práticas em direitos autorais na era digital. Brun foi convidado para o painel “Entre Leis e Máquinas: Protegendo a Cultura na Era Digital”. A mediação do debate foi de Paula Vergueiro, Consultora da GEDAR, e contou também com as participações de Fernanda Benevides, advogada do escritório Murta Goyanes, Thaís Marçal, especialista em Relações Institucionais da Globo e Charles Gavin, ex-baterista do Titãs, integrante do Sete Cabeças e Pop3.
Foto: Divulgação/Fabiano Veneza/ABRAMUS) - Legenda: Vittorio Brun dividiu o painel com Paula Vergueiro (GEDAR), Fernanda Benevides (Murta Goyanes), Thaís Marçal (Rede Globo) e Charles Gavin (ex-Titãs)
Fonte: Assessoria de Imprensa

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