Muito
comuns em ambientes digitais, golpes e fraudes são hoje grandes preocupações
para usuários do mundo todo. Quando ocorrem, informações pessoais como
senhas, números de documentos e cartões podem ser expostas ou clonadas.
A ESET,
empresa de segurança da informação e líder em detecção proativa de ameaças,
explica os golpes mais comuns aplicados no Brasil e como não ser vítima.
Malware: é
um software destinado a se infiltrar em um computador de forma ilícita, com o
intuito de causar algum dano ou roubar informações. De acordo com pesquisas
divulgadas por especialistas no 4º Fórum ESET de Segurança Informática,
um em cada cinco malwares no Brasil é bancário. Os ataques costumam acontecer
no computador, com o programa malicioso se instalando a partir de um clique
em um link que chega por e-mail, por exemplo.
Já
vulnerável, o usuário então acessa os serviços online, como a página do
banco, fornece suas informações pessoais e então tem suas credenciais
roubadas. De posse dos dados, os atacantes conseguem fazer compras e
transações financeiras se passando pelo titular da conta ou do cartão.
Para se
proteger, é importante verificar se os arquivos recebidos não estão
contaminados ou se os links acessados condizem com o site correto.
Normalmente, as páginas das grandes empresas têm endereços simples e são
facilmente localizadas nos buscadores. Uma boa dica para identificar sites
fraudulentos é se atentar a erros gramaticais. Se mesmo assim o usuário ainda
tiver dúvidas sobre a autenticidade do site, uma simples ligação para a
instituição pode salvar suas informações sigilosas.
Ransomware: é
uma variação de malware, que sequestra o computador da vítima e cobra um
valor pelo resgate, geralmente usando moedas virtuais, o que torna quase
impossível rastrear o criminoso. Este tipo de vírus age codificando os dados
do sistema operacional de forma que o usuário não tenha mais acesso a eles.
Exemplo mais recente, o Bad Rabbit, se espalhou para países da Europa em 2017
e causou transtornos em aeroportos e sistemas de infraestrutura. Ter o
sistema operacional sempre atualizado e uma solução antivírus instalada são
boas formas de se proteger desta ameaça.
Phishing: é uma forma de
fraude eletrônica, caracterizada por tentativas de adquirir informações
sigilosas. Geralmente os ataques são enviados em aplicativos de mensagens e
disfarçados em forma de produtos grátis ou cupons promocionais que, para
serem acessados, exigem o preenchimento de cadastro com dados como número do
cartão de crédito, senhas e outros. Após o envio das informações, o usuário
não recebe o que foi prometido inicialmente e pode ter informações roubadas.
Os recentes golpes do FGTS e
do Burger King no
aplicativo WhatsApp podem ser considerados phishing. Por isso, nunca clique
em links para ofertas milagrosas ou boas demais para serem verdade, e sempre
que receber mensagens de promoções em redes sociais, verifique sua veracidade
antes de clicar, pois é possível que não sejam legítimas.
Segundo Camillo Di Jorge, country manager
da ESET, cada tipo de ataque conta com sua particularidade, mas a maioria tem
o mesmo objetivo: obter algum tipo de benefício, geralmente financeiro. “Independentemente
de ser online ou off-line, a informação requer medidas de proteção adequadas,
de acordo com a importância daqueles dados. Para informações mais sensíveis,
mais camadas de proteção podem ser inseridas para dificultar a ação dos
criminosos. Mesmo assim, o bom senso continua sendo a melhor forma de se
proteger”.
Para mais informações, acesse o portal de
notícias da ESET We Live Security: https://www.welivesecurity.com/br/
Fonte/Imagem-reprodução/divulgação: Assessoria
de Imprensa
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