Quando o tema Carnaval é abordado
no contexto da escola, uma dúvida que pode surgir entre gestores e professores
é como incorporar a data em atividades pedagógicas que fogem da chuva de
confetes e serpentinas. De acordo com o diretor
do Sistema de Ensino pH, Cláudio Falcão, é interessante as instituições
aproveitarem o próximo dia 25 (terça-feira de Carnaval) para abordar pautas
interessantes aos alunos, fugindo das tradicionais comemorações.
“Quando falamos em Carnaval, é um
bom momento para resgatarmos a origem de quem foram os povos trazidos para o
Brasil e o que eles nos trouxeram de elementos civilizacionais de costume,
cultura e hábitos. Nós somos um povo afro-ibero-ameríndio e, como indivíduos,
nos caracterizamos exatamente por essa multiplicidade cultural que é africana,
indígena e europeia”, destaca Falcão.
Pensando na carga cultural, social
e histórica que a data traz consigo, o diretor defende que é interessante não
deixar o Carnaval passar em branco nas escolas. Aproveitar o momento para
levantar temas importantes como apagamento cultural, diversidade e
sustentabilidade são caminhos para trabalhar o assunto de maneira criativa e
pedagógica.
Abaixo, Falcão selecionou algumas
abordagens que podem ser incorporadas pela escola. Confira:
Herança cultural e
apagamento histórico
O primeiro passo que pode ser
abordado em todas as turmas é a questão histórica da data. Tentar entender e
desmistificar a origem do Carnaval é uma solução de resgate da cultura e evita
o apagamento da história dos povos africanos que foram trazidos para o Brasil
colonial e tiveram imensas contribuições para a data e para a cultura
brasileira. Para esse tipo de atividade, vale um trabalho
interdisciplinar com os professores de
geografia e história, por exemplo.
Linguagem
“A equipe de português pode
trabalhar com o enredo das escolas de samba,
analisando com os alunos a letra das canções. É
importante esse trabalho de reflexão e a turma consegue encontrar uma variedade
de perspectivas históricas”, sugere.
Sustentabilidade
As últimas edições do Carnaval
colocaram em destaque a questão da sustentabilidade em razão da utilização de
glitter, serpentinas e confetes nas ruas e bloquinhos. O descarte inadequado
desses produtos pode prejudicar rios, por exemplo. Por isso, Falcão dá a dica
para gestores e professores debaterem o tema com os
estudantes e pensarem em soluções sustentáveis.
Apropriação cultural
“As escolas podem usar a questão de
fantasias para discutir o conceito de apropriação cultural. Quando uma pessoa
veste uma fantasia indígena, por exemplo, vale refletir se o índio está sendo
folclorizado. É interessante levantar com os
alunos a questão de como utilizar as fantasias e pensar se determinados
adereços e roupas estão ofendendo um grupo ou uma minoria”, esclarece Falcão.
Economia
Outro tema que o diretor traz é o
impacto econômico que o feriado tem no país inteiro. “Os professores podem
pensar desde a questão da geração de empregos ao longo do ano, como dos
empregos sazonais”, comenta Falcão. A utilização de gráficos e matérias que
abordem os números são um caminho para trazer o tema para sala de aula.
Sobre o Sistema de Ensino
pH (www.sistemadeensinoph.com.br) – O pH surgiu em 2012, a partir do trabalho desenvolvido
no Colégio pH e Curso pH, presente há mais de 30 anos no Rio de Janeiro.
Reconhecido pelo elevado número de aprovações nos vestibulares das
universidades mais concorridas do estado e pelos excelentes resultados no ENEM,
o pH atua da Educação Infantil ao Pré-vestibular. O sistema conta com uma série de escolas parceiras e oferece orientação
nas áreas de planejamento, ferramentas tecnológicas, projetos inovadores,
integração de recursos e formação contínua dos profissionais. O Sistema de
Ensino pH integra o portfólio de empresas da SOMOS Educação.
Fonte/Imagem-reprodução-divulgação: Assessoria de Imprensa
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