“O ÚLTIMO LAVRADOR”, DE THIAGO RODRÍGUEZ, ESTÁ EM PRÉ-VENDA NA ARRIBAÇÃ; OBRA UNE REALIDADE DO SERTÃO COM A FICÇÃO CIENTÍFICA

 


A Arribaçã Editora está lançando o livro “O último lavrador”, de Thiago Rodríguez. Romance com um tom distópico, a obra une a realidade dos sertões nordestinos ao mundo da ficção científica e já pode ser adquirida em pré-venda na Loja Integrada Arribaçã: https://arribaca-editora.lojaintegrada.com.br/o-ultimo-lavrador

“O último lavrador” é uma obra que mantém raízes fincadas na literatura regional de nomes como Rachel de Queiroz, Euclides da Cunha, Guimarães Rosa e João Cabral de Melo Neto. No entanto, na obra de Thiago Rodríguez o gesto é de deslocamento. O autor leva para o sertão elementos da ficção científica dura — a ciência, a tecnologia, os cenários cósmicos, os dilemas de inteligência artificial e transumanismo.

A poeira que se levanta do chão rachado pode conviver com a poeira cósmica das galáxias distantes. O aboio do vaqueiro pode ressoar no mesmo registro que o chamado de rádio vindo de uma estação orbital. Tudo isso, dentro da história de Zé Manco, personagem fascinante que promete marcar época na literatura contemporânea.

Thiago Rodríguez é escritor paraibano de ficção especulativa, autor de obras que exploram o horror filosófico e o psicológico sob uma lente poética e introspectiva. Sua escrita investiga o inconsciente humano com rigor e sensibilidade, revelando personagens que pensam, sofrem e transcendem.

É autor de novelas e contos que unem densidade emocional e imaginação, aproximando o leitor de experiências existenciais profundas. Possui dezenas de contos publicados em coletâneas físicas e digitais, em língua portuguesa e inglesa, consolidando-se como uma das vozes mais originais da literatura independente contemporânea.

Natural de João Pessoa (PB), onde atuou em frentes culturais e na cena alternativa da cidade, hoje vive no Recife, desenvolvendo novos projetos literários. Sua obra busca a intersecção entre o humano e o simbólico — o medo, o desejo e o pensamento como matéria viva de ficção. Thiago escreve para leitores que valorizam o mistério, a reflexão e a força estética da palavra.

UM TRECHO:

“O conflito que define uma biografia, no caso, não nasceu de uma tragédia cinematográfica; começou à beira de um rio magro. Eu e meu pai — o menino José e o homem que o mundo insistia em me dizer que eu seria —, frente a frente. Eu, com treze anos e a arrogância polida de quem nunca pagou imposto, comecei a construir meu discurso com tijolos importados: “a roça assim está morta”, “há protocolos novos”, “sementes resistentes”, “assistência do consórcio”, “a Terra não se conserta com reza”. Ele me deixou falar até a metade, como quem deixa a criança gastar energia no quintal, e então arremessou uma frase simples que me atravessou como arame: “Terra é conversa, não decreto”. Ainda hoje, se tivesse que escolher uma sentença para tatuar no dorso do planeta, seria essa. Eu, crente de que brilhava, respondi com uma bala de prata que me dói lembrar: “Conversa sem dado é fofoca”. Ali, se você quiser simbolismo, a garça que estava por perto levantou voo para não se comprometer. Ninguém venceu; a briga foi arquivada no departamento “depois a vida resolve”.”

SERVIÇO:

Livro: O último lavrador

Autor: Thiago Rodríguez

Editora: Arribaçã

Gênero: Romance

Preço de pré-venda: 55,00


Fonte/Imagem-divulgação: Assessoria de Imprensa Linaldo Guedes

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