A trajetória de Larissa Oliveira nas redes sociais começou sem grandes pretensões. Vivendo nos Estados Unidos, ela passou a registrar curiosidades e aprendizados da vida fora do Brasil. O que era apenas um relato espontâneo do cotidiano evoluiu para um dos conteúdos de humor e relacionamento mais acompanhados pelo público brasileiro.
Mas o processo não foi linear. A leveza inicial deu lugar a comentários agressivos e julgamentos que quase a fizeram abandonar as redes. A virada aconteceu quando Larissa percebeu que precisava mudar não só o conteúdo, mas a forma como se posicionava. A resposta veio de onde ela menos esperava: dentro de casa. Ao observar a própria dinâmica com o marido Jan, marcada por cumplicidade, fé e bom humor, ela encontrou um novo norte criativo. Foi dali que surgiram os primeiros vídeos que capturaram a identificação do público, como a cena improvisada em que Jan é atacado por perus na rua e o clássico episódio do cuscuz.
As reações não foram apenas risadas. Mensagens de seguidores começaram a revelar que o casal ajudava casais a se comunicarem melhor, famílias a lidarem com diferenças com mais leveza e pessoas a enxergarem o humor como ferramenta de saúde emocional. A partir desse retorno, Larissa entendeu que seu propósito não era apenas divertir, mas criar conexão e reflexão em um ambiente digital muitas vezes marcado pela hostilidade.
Em dois anos, ela acumulou mais de seis milhões de seguidores no Instagram e ultrapassou a marca de um milhão no TikTok. Ainda assim, Larissa afirma que o impacto real está nas mensagens sinceras que recebe diariamente relatos de quem encontrou nos vídeos um motivo para acreditar novamente na leveza das relações. O crescimento da audiência, sustentado pela autenticidade, consolidou seu estilo de “humor inteligente”, capaz de gerar identificação de massa sem perder proximidade.
Hoje, Larissa mantém a convicção de que fé e humor caminham juntos. Para ela, rir também é uma forma de cura, e colocar o coração no trabalho abre caminhos que números não conseguem traduzir. O que começou como um registro informal da vida no exterior se transformou em um movimento de acolhimento digital. “Eu comecei mostrando o mundo lá fora, mas foi quando olhei para dentro que descobri o meu”, resume.
Fonte/Imagens-divulgação: Assessoria de Imprensa

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